As diversas agências humanitárias têm vindo, já de alguns meses, à alertar para a situação de catástrofe na Faixa de Gaza, e nos últimos tempos com o bloqueio por Israel à entrada de ajuda e ao impedir que diversas organizações humanitárias pudessem atuar, os sinais de alerta estavam bem acesos. Agora, já não há alerta, mas uma realidade: a fome extrema atingiu Gaza.
Uma catástrofe que é inteiramente e diretamente provocada pela Estado ocupante do enclave Faixa de Gaza. Apesar da forma repetida de alertas e dos esforços incansáveis da Organização das Nações Unidas (ONU) das mais variadas Organizações não-Governamentais (ONG) para se evitar a catástrofe, a verdade é que tragicamente o Mundo não deu, e continua sem dar, o apoio suficiente às operações humanitárias.
O Coordenador Humanitário para os Territórios Palestinianos Ocupados, Ramiz Alakbarov, sobre a fome em Gaza e dado à decisão de Israel de obrigar à deslocação para sul dos palestinianos de Gaza, referiu:
“Uma nova escalada da guerra levará a mais deslocações forçadas, violência e destruição generalizada. Destruirá ainda mais os sistemas de saúde, água, saneamento e higiene remanescentes e aumentará os surtos de doenças, agravando as condições que levam à subnutrição aguda.”
Mantendo que a esperança é a última a correr Ramiz Alakbarov apela “à facilitação da entrega rápida e desimpedida de ajuda humanitária, serviços e fornecimentos comerciais em toda a Faixa de Gaza, através de todas as travessias e rotas terrestres, incluindo diretamente para norte e para a cidade de Gaza.”
O Coordenador Humanitário também reitera “o apelo urgente a um cessar-fogo imediato e permanente”, “à libertação imediata e incondicional dos reféns e dos detidos arbitrariamente, que devem ser tratados com humanidade.”














