A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu discurso sobre o Estado da União, no Parlamento Europeu, começou por traçar o atual estado dos europeus como estando em grande dificuldades, e de que não é possível esconder as dificuldades que os europeus sentem no seu quotidiano.
Para a líder europeia é agora o momento de agir para inverter a situação, indicando que não se pode ficar à espera de que a tempestade amaine, e pois “neste momento as linhas de batalha de uma nova ordem mundial” são assentes na força, e por isso “a Europa tem de combater.”
“Combater pelo seu lugar num mundo em que diversas grandes potências adotam atitudes ambíguas ou abertamente hostis face à Europa. Um mundo de ambições e de guerras imperiais. Um mundo em que as dependências são instrumentalizadas sem pudor. É neste contexto que se impõe a emergência de uma nova Europa.”
Ursula von der Leyen prosseguiu afirmando que “este tem de ser o momento da independência europeia”, pelo que acrescentou: “Sermos capazes de assegurar a nossa própria defesa e segurança. Assumirmos o controlo das tecnologias e energias que estimularão as nossas economias. Decidirmos em que tipo de sociedade e democracia queremos viver.”
“Estarmos abertos ao mundo e escolhermos parcerias com aliados, sejam eles novos ou velhos conhecidos. Trata-se, afinal, de termos a liberdade e o poder de determinar o nosso próprio destino. E estamos cientes de que temos capacidade para o fazer.
Porque, juntos, já mostrámos do que somos capazes quando a nossa ambição, unidade e sentido de urgência são partilhados.
Já perdi conta às vezes que me disseram que a Europa não era capaz de fazer isto ou aquilo.
Durante a pandemia. Em relação ao plano de recuperação. No domínio da defesa. No que respeita ao apoio à Ucrânia. Em relação à segurança energética.”














