
Anúncio de acordo sobre a situação em Gaza teve repercussões em todo o mundo, como a Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, a saudar esse anúncio do acordo “para garantir um cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza, com base na proposta apresentada pelo presidente Donald J. Trump.”
Para o fecho do acordo o Secretário-Geral da ONU elogiou “os esforços diplomáticos dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia na mediação desse avanço tão necessário.” Agora, “exorto todos os envolvidos a cumprirem integralmente os termos do acordo. Todos os reféns devem ser libertados de forma digna. Um cessar-fogo permanente deve ser garantido. Os combates devem cessar de uma vez por todas. A entrada imediata e desimpedida de suprimentos humanitários e materiais comerciais essenciais em Gaza deve ser garantida. O sofrimento deve acabar.”
António Guterres acrescentou que “as Nações Unidas apoiarão a implementação total do acordo e ampliarão a entrega de ajuda humanitária sustentada e baseada em princípios, e avançaremos nos esforços de recuperação e reconstrução em Gaza.”
Para o sucesso do acordo o Secretário-Geral da ONU pede “a todas as partes interessadas que aproveitem esta oportunidade importante para estabelecer um caminho político confiável para acabar com a ocupação, reconhecendo o direito à autodeterminação do povo palestiniano, levando a uma solução de dois Estados para permitir que israelitas e palestinianos vivam em paz e segurança.”
Enquanto a população de Gaza e de Israel comemoram a notícia de um acordo que pode acelerar o fim da guerra de dois anos, A ONU indicou que as suas equipas de ajuda humanitária têm insistido que estavam prontas para entregar suprimentos de ajuda humanitária em larga escala ao enclave destruído.
No entanto, as equipas de ajuda humanitária da ONU em Gaza estão “cautelosas, mas esperançosas”, dado que os bombardeamentos israelitas em Gaza continuam.
O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, referiu aos jornalistas há mantimentos, já em Israel, Cisjordânia, Jordânia, Egipto e Chipre, que estão prontos para serem enviado para Gaza, e que o Escritório de Coordenação de Ajuda da ONU (OCHA) havia informado “que o plano inicial de resposta da comunidade humanitária para os primeiros 60 dias do cessar-fogo prioriza a restauração das distribuições e serviços comunitários e domiciliários, o que é uma forma comprovada de chegar aos mais vulneráveis”.
Também, o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica na rede social X que se congratula com o anúncio sobre o cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns, que considera ser “um grande passo em direção a uma paz duradoura para israelitas e palestinianos. Espero que todas as partes respeitem o acordo, para que o sofrimento de todos os civis finalmente acabe e todos os reféns sejam levados para casa com respeito.”
Acrescenta também que a OMS “está pronta para ampliar seu trabalho para atender às necessidades de saúde urgentes dos pacientes em Gaza e apoiar a reabilitação do sistema de saúde destruído”, e que “o melhor remédio é a paz.”













