Eurodeputados da delegação do Parlamento Europeu (PE) à COP30, no Brasil, manifestaram alguma frustração com a falta de decisões que tivessem em conta a atual situação das alterações climáticas.
“Na COP30, apesar dos nossos esforços persistentes e do mandato claro do Parlamento Europeu sobre a mitigação e a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, deparámo-nos com uma frente BRICS-Árabe unificada e uma Presidência relutante em corresponder ao nosso nível de ambição, e lamentamos que o resultado final não tenha ido mais longe”, afirmou a eurodeputada Lídia Pereira, que presidiu à delegação do PE.
No entanto, algumas decisões sobre investimentos orientadas para minimizar impactos das alterações climáticas foram garantidas e uma recomendação para, pelo menos, triplicar o apoio até 2035, reforçando a solidariedade com os mais vulneráveis.
“O resultado da COP30 garante uma base mínima para a ação climática global, mas o ritmo continua muito insuficiente para atender à urgência da crise climática. Este resultado confirma que a lacuna entre a ambição climática e as reduções concretas de emissões permanece consistentemente grande”, referiu o eurodeputado Mohammed Chahim, vice-presidente da delegação do PE.














