EUA direcionam apoio à saúde em países terceiros através dos Governos

EUA direcionam apoio à saúde em países terceiros através dos Governos
EUA direcionam apoio à saúde em países terceiros através dos Governos. Foto: Wikipedia

Administração dos EUA rompem com política de apoio à saúde em países terceiros através de Organizações Não-Governamentais para um apoio direto às autoridades de cada país. Em comunicado o Departamento de Estado refere que “os Estados Unidos gastaram milhares de milhões de dólares em saúde global, emitindo cheques às ONGs e esperando que os resultados chegassem. Muitas vezes, os países beneficiários tinham pouca participação no processo, a prestação de contas era fraca e apenas uma fração desse dinheiro chegava aos doentes no terreno”.

A atual Administração dos EUA considerou que a “abordagem era ineficiente, ineficaz e insustentável”, e por isso agora “os Estados Unidos estão a trabalhar diretamente com nações soberanas – com governos, e não com intermediários que impõem soluções padronizadas a partir do exterior.”

Uma mudança que no entender da atual Administração, liderada pelo Presidente Donald Trump, “restaurou a responsabilização, reafirmou a apropriação nacional e restaurou a América como líder mundial em saúde global.”

O Departamento de Estado indicou que a nova abordagem já apresentou resultados e que desde 4 de dezembro, já foram assinados “memorandos de entendimento (MdE) bilaterais históricos na área da saúde com o Quénia, Ruanda, Libéria, Uganda, Lesotho, Eswatini, Moçambique, Camarões e Nigéria”, envolvendo mais “de 8 mil milhões de dólares em assistência direta dos Estados Unidos, além de mais de 5 mil milhões de dólares em coinvestimento dos países beneficiários, para combater as ameaças de doenças infeciosas nos próximos cinco anos.”

Para a Administração dos EUA os novos MdE “promovem o interesse nacional dos Estados Unidos”, e “salvam vidas, exportam inovações americanas na área da saúde, reduzem o desperdício e a ineficiência e coordenam diretamente com os governos nacionais para prevenir, detetar e responder a ameaças globais à saúde por conta própria, tornando as nações menos dependentes dos contribuintes americanos.”