Acordo de paz para Gaza “é um momento de grande, porém precária, esperança.”

Acordo de paz para Gaza “é um momento de grande, porém precária, esperança.”
Acordo de paz para Gaza “é um momento de grande, porém precária, esperança.” Foto: ©UNOCHA/arquivo

Passados dois dias de vários líderes mundiais se terem reunido em Sharm el Sheikh, no Egito, dando apoio à iniciativa de paz sobre Gaza, liderada pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, Tom Fletcher, Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Socorro de Emergência, da Organização das Nações Unidas, referiu em declaração que “este é um momento de grande, porém precária, esperança.”

Tom Fletcher afirmou que “também fica claro, pela resposta pública ao progresso, que palestinianos, israelitas e povos de toda a região desejam que essa paz se estabeleça.”

Assim, mesmo considerando a fragilidade de muitos fatores “não podemos deixar de implementar integralmente os acordos firmados”, e “no início desta semana, conseguimos dar início à nossa expansão humanitária após meses de frustração e bloqueios. Alimentos, remédios, combustível, água, gás de cozinha e barracas chegaram a quem precisa. Avançamos na limpeza de estradas e na reabertura de padarias. Compartilhamos a alegria e o alívio das famílias reunidas.”

Mas ontem enfrentamos novos contratempos nessa implementação. Agora, estamos a ser testados para ver se podemos garantir que eles não impeçam o progresso que o Presidente Trump, o Secretário-Geral da ONU e tantos líderes têm insistido”, afirmou Tom Fletcher.

Do acordo foi cumprido pelo Hamas a libertação dos reféns ainda vivos, mas também devem ser devolvidos todos os corpos dos reféns mortos. Entretanto, em face de notícias sobre ações de elementos do Hamas contra a população civil, Tom Fletcher, referiu: “Estou profundamente preocupado com as evidências de violência contra civis em Gaza.”

Como Israel concordou, deve permitir o aumento maciço de ajuda humanitária – milhares de caminhões por semana – da qual tantas vidas dependem e na qual o mundo tem insistido. Precisamos de mais passagens de nível abertas e de uma abordagem genuína, prática e resolutiva para remover os obstáculos restantes. Ao longo desta crise, insistimos que reter ajuda de civis não é uma moeda de troca. Facilitar a ajuda é uma obrigação legal”, afirmou o Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Socorro de Emergência da ONU.