Acordo em Defesa entre Reino Unido e a Ucrânia aumenta emprego na indústria de defesa britânica

Acordo em Defesa entre Reino Unido e a Ucrânia aumenta emprego na indústria de defesa britânica
Acordo em Defesa entre Reino Unido e a Ucrânia aumenta emprego na indústria de defesa britânica. Foto: Rosa Pinto

O Reino Unido e a Ucrânia firmam um importante acordo no domínio da defesa durante a Conferência de Recuperação da Ucrânia de 2025. Este acordo irá criar no Reino Unido mais duzentos empregos e continuar a manter 700.

O acordo, apoiado por uma agência de crédito e com o apoio de uma garantia de 2,5 mil milhões de libras (2,9 mil milhões de euros) e um contrato de financiamento de 19 anos, irá permitir a entrega de mais de 5.000 mísseis de defesa aérea da empresa britânica Thales à Ucrânia e assim, manter a Ucrânia na luta contra a Rússia.

A assistência bilateral do Reino Unido à Ucrânia para o ano fiscal de 2025 a 2026 deverá ser até 283 milhões de libras (328 milhoes de euros). O que deverá manter o país no combate e garantir que os ucranianos que sobrevivam tenham acesso a apoio vital em necessidades humanitárias, energéticas, de estabilização, reforma, recuperação e reconstrução.

“Enquanto continuamos a testemunhar a força duradoura do povo ucraniano, o Reino Unido está ao seu lado para fornecer a assistência que seu país precisa não apenas para permanecer no combate, mas para se reconstruir e se recuperar”, referiu, citada em comunicado, a vice-primeira-ministra britânica Angela Rayner.

A ministra acrescentou que o apoio contínuo do Reino Unido à Ucrânia, reforça as defesas aéreas contra ataques devastadores de drones e mísseis e apoia o trabalho crítico para reconstruir a nação ucraniana, mas “também proporcionará empregos qualificados no Reino Unido e faz parte do nosso Plano de Mudança: fortalecer a indústria de defesa do Reino Unido e fortalecer nossos laços internacionais.”

No total, o Reino Unido comprometeu 18,3 mil milhões de libras (21,2 mil milhões de euros) para a Ucrânia, com 13 mil milhões (15 mil milhões de euros) em apoio militar e 5,3 mil milhões (4,14 mil milhões de euros) em apoio não militar.