O Partido Verde Europeu referiu em comunicado que se congratulava com o anúncio de um cessar-fogo em Gaza e sobre um acordo para libertação dos reféns pelo Hamas, com a possibilidade de se pôr fim ao genocídio dos palestinianos em Gaza.
“Após um conflito de dois anos que matou dezenas de milhares de pessoas, este acordo deverá levar ao fim permanente da violência. O primeiro passo urgente é que a ajuda humanitária, os alimentos, a água, os mantimentos médicos e o combustível entrem em Gaza imediatamente e sem obstruções”, refere, em comunicado, o Partido Verde Europeu
“A União Europeia e os seus Estados-Membros devem agora contribuir para garantir a manutenção do cessar-fogo e do acordo sobre os reféns. A UE deve agora desempenhar um papel decisivo, apoiando os esforços humanitários e de reconstrução e retomando o compromisso diplomático para relançar um processo político credível rumo a uma paz justa e duradoura. A Europa deve usar a sua influência para garantir a responsabilização por crimes de guerra, o respeito pelo direito internacional e apoiar uma paz que restaure a esperança e a dignidade a todos os civis na região. A próxima prioridade é ver um verdadeiro processo de paz que conduza ao reconhecimento do Estado Palestiniano e a uma solução de dois Estados que garanta justiça, segurança e dignidade tanto para os Palestinianos como para os Israelitas”, afirmou, citado em comunicado, Vula Tsetsi, Copresidente do Partido Verde Europeu.
“Milhões de pessoas fizeram ouvir a sua voz e pressionaram os seus governos a agir, através de protestos e ações maciças. Embora saudemos este frágil cessar-fogo, a União Europeia deve refletir sobre a sua reação vergonhosamente lenta ao genocídio. Embora este acordo ponha fim aos combates imediatos, não põe fim às causas profundas do conflito mais longo. Ainda precisamos de ver o fim da ocupação, o desarmamento total e irreversível dos grupos militantes em Gaza, a interrupção e a reversão da expansão dos colonatos e o estabelecimento de um monitorização internacional robusta, incluindo da violência contra os palestinianos na Cisjordânia”, afirmou, citada em comunicado, Ciarán Cuffe, copresidente do Partido Verde Europeu.














