Cibersegurança e riscos da tecnologia chinesa na União Europeia

“Lei da Cibersegurança” europeia vai ser aprovada pelo Parlamento Europeu para proteger a Europa de ciberataques e ciberameças, com foco na Internet das Coisas. O Parlamento vai aprovar uma resolução sobre os riscos da presença tecnológica chinesa na União Europeia.

Parlamento Europeu
Parlamento Europeu. Foto: © Rosa Pinto

O Parlamento Europeu (PE) vai aprovar novas regras sobre certificados europeus de cibersegurança e votar uma resolução sobre as ameaças relacionadas com o aumento da presença tecnológica chinesa na União Europeia (UE), nos dias 12 e 13 de março.

A nova “Lei da Cibersegurança” europeia estabelece um quadro de certificação à escala da UE para produtos, serviços e processos de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

Esta Lei tem o objetivo é reforçar a segurança dos dispositivos destinados aos consumidores, produtos interconectados, serviços online, dispositivos da Internet das Coisas e das infraestruturas críticas através da criação de certificados europeus de cibersegurança, que serão válidos em toda a UE.

As empresas são assim, encorajadas a investir na cibersegurança dos seus produtos e a transformar este facto numa vantagem competitiva. Os certificados têm utilização muito variada, desde os brinquedos que se encontrem ligados até às tecnologias usáveis (“wearables“) inteligentes passando por sistemas de controlo da automação industrial e redes energéticas inteligentes.

A nova Lei reforça também o mandato da Agência da UE para a Cibersegurança (Agência para a Segurança das Redes e da Informação, ENISA), de forma a ajudar os Estados-Membros a reagirem de forma mais eficaz às ciberameaças e aos ciberataques.

Presença tecnológica chinesa na UE

Os eurodeputados vão também votar uma resolução (não legislativa) sobre as ameaças para a segurança relacionadas com o aumento da presença tecnológica chinesa na UE e a eventual adoção de medidas com vista à redução destas.