Cirurgia ambulatória em Cabo Verde promovida por médicos portugueses

Médicos especialistas portugueses promovem junto dos colegas médicos cabo-verdianos a cirurgia ambulatória. A formação é ministrada, de 19 a 21 de fevereiro, no Hospital Batista Sousa, e transmitida para outras unidades de saúde em Cabo Verde.

Cirurgia ambulatória em Cabo Verde promovida por médicos portugueses
Cirurgia ambulatória em Cabo Verde promovida por médicos portugueses

A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) promove, de 19 a 21 de fevereiro, curso de formação dirigido a profissionais de saúde de Cabo Verde. A iniciativa envolve uma parceria com a Associação Internacional de Cirurgia Ambulatória (IAAS, sigla em inglês) e integra um projeto de promoção da cirurgia de ambulatório nos países lusófonos.

Carlos Magalhães, presidente da APCA, referiu, citado em comunicado, que “o principal objetivo do curso passa por formar profissionais de saúde, que posteriormente vão ser os interlocutores de formação nos hospitais e no país onde se pretende que a cirurgia de ambulatório se desenvolva.”

Para o especialista, o curso vai “contribuir de forma positiva para a implementação da cirurgia ambulatória em Cabo Verde, tal como já aconteceu com outras iniciativas semelhantes em países como a França, China, Hungria ou Roménia.”

O curso é ministrado no Hospital Batista Sousa, na ilha de São Vicente, e envolve 60 participantes. Os temas abordados centram-se nos da cirurgia ambulatória para adultos e crianças, avaliação e procedimentos cirúrgicos em ambulatório, e muitos outros com interesse para os especialistas de saúde.

O curso que será transmitido por telemedicina a partir do Hospital Batista Sousa para outras unidades hospitalares em Cabo Verde, conta entre os formadores com os especialistas portugueses Carlos Magalhães, Paula Sarmento, Vicente Vieira e Célia Castanheira.

A APCA lembrou que a cirurgia em regime de ambulatório tem tido, nos últimos anos, em Portugal, um desenvolvimento positivo, e onde o principal fator de sucesso e desenvolvimento tem sido a multidisciplinaridade, ao envolver diferentes grupos profissionais, e ao garantir segurança e elevados índices de qualidade no tratamento dos doentes.