Comércio Eletrónico cresce em Portugal acima da média europeia

Portugueses estão a fazer mais compras online. Um número que está a crescer acima da média europeia. Em 2015 o comércio eletrónico cresceu em Portugal 15,7% e movimentou mais de 3,3 mil milhões de euros.

Comércio Eletrónico
Comércio Eletrónico. Foto: Rosa Pinto

O mercado europeu de comércio eletrónico efetuado online, diretamente entre empresas e o consumidor final, com a designação inglesa ‘e-commerce Business-to-Consumer’ (B2C), atingiu em 2014 uma taxa de crescimento de 13,6%, e em 2015 um crescimento de 13,3%, traduzindo-se num volume de vendas B2C de 455,3 mil milhões de euros, no último ano.

Para 2016 espera-se que a taxa de crescimento se situe nos 12,0%, devendo o volume de negócios no comércio eletrónico B2C europeu atingir este ano os 509,9 mil milhões de euros.

Em Portugal o comércio eletrónico está a crescer a uma taxa superior à média europeia, tendo em 2015 atingido os 15,7% e um volume de negócios de 3,3 mil milhões.

Os dados são do mais recente relatório de comércio eletrónico B2C realizado pela ‘eCommerce Foundation’, a pedido da ‘eCommerce Europe Association’, e em parceria com a empresa GFK e a Associação da Economia Digital (ACEPI), de Portugal.

O relatório indica que 57% dos utilizadores europeus de Internet fazem compras online, mas apenas 16% das Pequenas e Médias Empresas (PME) europeias possuem um canal de vendas por online e destas apenas 7,5% vendem para lá da fronteira do país onde estão instaladas. Quanto às compras online efetuadas noutro Estado-Membro verifica-se que apenas o fazem 16% dos utilizadores.

O número de sítios de comércio eletrónico B2C ativos em 2015, na Europa, é estimado em 750 mil. Um número que tem vindo a crescer a um ritmo de 1% a 15% ao ano. Em termos de postos de trabalho, o setor emprega cerca de 2,5 milhões de pessoas, direta ou indiretamente ligadas ao B2C, e movimentou em 2015 cerca de 4,2 mil milhões de encomendas.

Em Portugal o maior volume de negócios online é no vestuário, seguido de sapatos e estilo de vida, artigos para casa e jardim e por tecnologias de informação. Neste último, o valor atingiu, em 2015, os 168 milhões de euros. Na área de serviços são as passagens aéreas e hotéis que figuram em primeiro lugar nas compras online, seguida pela rubrica de viagens.