Comissão Europeia quer Centro e Rede de Competências em Cibersegurança

Para proteger a economia europeia e a sociedade de ciberataques a Comissão Europeia já chegou a um acordo político para a criação de um centro e uma Rede de Competências em matéria de Cibersegurança.

Comissão Europeia quer Centro e Rede de Competências em Cibersegurança
Comissão Europeia quer Centro e Rede de Competências em Cibersegurança

As instituições da União Europeia (UE) já deram um acordo político sobre a criação de um Centro e uma Rede de Competências em matéria de Cibersegurança. A iniciativa necessita da aprovação pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da UE.

A iniciativa tem com objetivo melhorar e reforçar as capacidades tecnológicas e industriais da UE em matéria de cibersegurança e contribuir para criar um ambiente digital e online seguro.

O Centro vai ter sede em Bucareste, e a Rede de Centros Nacionais de Coordenação, têm por objetivo reforçar as capacidades europeias em matéria de cibersegurança, proteger a economia e a sociedade dos ciberataques, manter e promover a excelência da investigação e reforçar a competitividade da indústria da União neste domínio.

O Centro e a Rede vão congregarão recursos da UE, dos Estados-Membros e da indústria, para melhorar e reforçar as capacidades tecnológicas e industriais da UE em matéria de cibersegurança e reforçar a sua autonomia estratégica aberta.

No contexto da gestão dos fundos afetados à cibersegurança no quadro do próximo orçamento de longo prazo da UE, o Centro vai receber fundos provenientes do Programa Europa Digital e do Horizonte Europa, bem como contribuições dos Estados-Membros.

Margrethe Vestager, vice-presidente executiva da Comissão Europeia responsável pela área Digital, afirmou: “Para que as pessoas e as empresas possam tirar o máximo partido dos serviços digitais, têm de ter confiança nelas. Estamos cada vez mais dependentes das infraestruturas e aplicações digitais e a segurança destas últimas é essencial para todo o conjunto da sociedade e da economia. Temos que nos certificar de que dispomos de todos os elementos necessários, incluindo uma indústria da cibersegurança robusta, para criar um ambiente em linha seguro, em que os cidadãos possam exercer os seus direitos e liberdades fundamentais e as empresas possam prosperar.”

O comissário do Mercado Interno, Thierry Breton, referiu: “Esta iniciativa contribuirá para reforçar as nossas capacidades industriais e tecnológicas em matéria de cibersegurança, nomeadamente através de projetos apoiados conjuntamente pelos orçamentos nacionais e da UE. Além disso, ao contribuir para a elaboração de um roteiro comum em matéria de cibertecnologia, reforçará a nossa autonomia estratégica numa altura em que a cibersegurança é mais necessária do que nunca”.