Comissão Europeia reconhece 2300 investigadores com Selo de Excelência

Comissão Europeia atribuiu hoje, 24 abril, pela primeira vez, o certificado de Selo de Excelência a mais de 2300 investigadores. A atribuição do selo tem como objetivo apoiar os investigadores a encontrar financiamento para os projetos científicos.

Comissão Europeia reconhece investigadores com Selo de Excelência
Comissão Europeia reconhece investigadores com Selo de Excelência. ©DR

A Comissão Europeia atribuiu hoje, pela primeira vez, o certificado de Selo de Excelência a mais de 2300 investigadores reconhecendo de grande qualidade as suas propostas de investigação às Ações Marie Skłodowska-Curie (MSCA).

O Selo de Excelência foi atribuído a todos os investigadores com propostas para Bolsas Individuais MSCA de 2016 com uma pontuação de pelo menos 85%, mas que não conseguiram financiamento devido à natureza altamente competitiva do programa MSCA.

O certificado de excelência serve como recomendação para auxiliar os investigadores a procurar financiamento alternativo ao nível regional e nacional. Trata-se de um conceito simples mas que para Carlos Moedas, Comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, poderá “ajudar investigadores individuais a encontrar financiamento para o seu projeto”.

O Chipre e a República Checa estão já a usar o Fundo Social Europeu para introduzir programas de financiamento para apoiar os investigadores que recebem o Selo. Estas iniciativas recebem a aprovação do Tibor Navracsics, o Comissário europeu para a Educação, Cultura, Juventude e Desporto, que referiu: “Congratulo-me com as iniciativas do Chipre e da República Checa de introduzir novas oportunidades de financiamento para estes excelentes cientistas e vou encorajar fortemente outros países a fazer o mesmo”.

Entidades nacionais da Croácia, Eslovénia e Polónia têm também iniciativas já em desenvolvimento para apoiar os investigadores com o selo, mas outros países optaram por não introduzir um sistema de financiamento específico, mas estão a encorajar os investigadores que receberam o Selo a candidatar-se aos programas de financiamento de ciência já existentes.