Conselho Europeu condena ataques do Hamas a Israel e pede libertação dos reféns

Conselho Europeu assume que face aos ataques do Hamas, Israel tem o direito a se defender. Faz um apelo ao Hamas para que liberte os reféns. Conselho Europeu indica o empenhamento na paz duradoura e sustentável, baseada na coexistência de dois Estados.

Conselho Europeu condena ataques do Hamas a Israel e pede libertação dos reféns
Conselho Europeu condena ataques do Hamas a Israel e pede libertação dos reféns. Foto: UE

Os membros do Conselho Europeu assumem uma declaração da União Europeia sobre a atual situação no Médio Oriente, especificamente sobre o conflito entre o Hamas e Israel.

Condenação do Hamas

“A União Europeia condena com a maior veemência possível o Hamas e os seus ataques terroristas brutais e indiscriminados em Israel, e lamenta profundamente a perda de vidas humanas. Não há justificação para o terror”, refere o Conselho Europeu na declaração.

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, sublinha que “o direito de Israel de se defender, em conformidade com o direito humanitário e o direito internacional, perante estes ataques violentos e indiscriminados”, e considera importante que seja assegura “a proteção de todos os civis em todas as circunstâncias em conformidade com o direito internacional humanitário.”

Libertação dos reféns

“Apelamos ao Hamas para que liberte imediatamente todos os reféns sem qualquer condição prévia” refere o Conselho Europeu na declaração.

Ajuda humanitária urgente

Os membros do Conselho Europeu reiteram “a importância da prestação de ajuda humanitária urgente” e indica: “estamos preparados para continuar a ajudar os civis mais necessitados em Gaza, em coordenação com os parceiros, garantindo que essa assistência não seja utilizada de forma abusiva por organizações terroristas. É fundamental evitar uma escalada regional”.

Paz baseada em dois Estados

A declaração do Conselho Europeu conclui afirmando o empenhamento “numa paz duradoura e sustentável, baseada na solução assente na coexistência de dois Estados, mediante o revigorar dos esforços no processo de paz no Médio Oriente”.

A declaração sublinha ainda “a necessidade de dialogar amplamente com as autoridades palestinianas legítimas, bem como com os parceiros regionais e internacionais que possam desempenhar um papel positivo na prevenção de uma nova escalada”.