COP28: Ursula von der Leyen sobre Transição Energética no Vietname

Parceria para uma Transição Energética Justa com o Vietname, que envolve a União Europeia e o Reino Unido, pretende que o Vietname atinja zero emissões líquidas até 2050, com um apoio financeiro de 15,5 mil milhões de euros.

COP28: Ursula von der Leyen sobre Transição Energética no Vietname
COP28: Ursula von der Leyen sobre Transição Energética no Vietname. Foto: UE

Limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius é uma responsabilidade coletiva, referiu a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na COP28, e acrescentou: “Nenhum país ou região pode resolver sozinho o desafio climático”.

Ursula von der Leyen lembrou que é preciso uma Parceria para uma Transição Energética Justa e referiu que a cooperação com o Vietname que foi lançada há quase um ano é um excelente exemplo.

Em que “o Vietname, tal como o Reino Unido e a União Europeia, comprometeu-se a zero emissões líquidas até 2050”, e em que houve um compromisso de mobilizar financiamento “para apoiar o Vietname na consecução deste objetivo: pelo menos 15,5 mil milhões de euros nas finanças públicas e privadas nos próximos três a cinco anos.”

A Presidente da Comissão Europeia referiu que é bom “apoiar o Plano de Mobilização de Recursos do Vietname, para que o Vietname possa atingir o pico mais cedo” e anunciou que irá ser lançado o Coal Transition Accelerator. Um plano que irá impulsionar a produção de energia renovável no Vietname, e “ajudará a desenvolver energia eólica e solar, redes ou veículos elétricos, por exemplo.”

Para Ursula von der Leyen “a transição tem de ser justa se quisermos que a transição seja bem-sucedida. Tem de criar oportunidades económicas para todos e tem de garantir que os trabalhadores e as comunidades não sejam deixados para trás. Isso é possível. Hoje, a nível mundial, já existem mais empregos no sector das energias limpas do que empregos no sector dos combustíveis fósseis. E desde 2019, em todas as regiões que registaram declínios nos empregos nos combustíveis fósseis, os novos empregos no setor das energias limpas superaram de longe estas perdas.”