Educação e Investigação regista a taxa mais elevada de ciberataques

Setor da Educação/Investigação regista a taxa mais elevada de ciberataques, superior à do setor Governamental/Militar. A média dos ciberataques por organização e por semana é de 2.256.

Educação e Investigação regista a taxa mais elevada de ciberataques
Educação e Investigação regista a taxa mais elevada de ciberataques. Foto: Rosa Pinto

Os cibercriminosos estão a atacar as organizações de ensino e investigação. Um setor que de acordo com a equipa de investigação da empresa de soluções em cibersegurança, Check Point Software, tem enfrentado a taxa mais elevada de ciberataques, e com uma grande diferença em comparação a outras indústrias.

Todas as semanas, o número médio de ciberataques a cada organização de Educação/Investigação é de 2.256.

Ciberataques nos setores de educação/investigação

Os especialistas em cibersegurança aconselham:

As escolas devem-se manter atualizadas em relação às últimas ameaças e medidas de segurança cibernética. Para se manterem protegidas, as escolas devem investir em software antivírus e permitir atualizações automáticas. A criação de uma rede de comunicações forte e de portas de acesso à Internet deve ser feita para proteger contra-ataques cibernéticos e outros conteúdos maliciosos. É necessário examinar todos os fornecedores para garantir que o seu sistema é seguro. A monitorização e a análise regulares dos sistemas são obrigatórias, para detetar qualquer atividade invulgar. Por último, as escolas devem investir na educação da segurança cibernética para os seus funcionários e alunos, a fim de estarem bem informados sobre potenciais riscos.

A segurança dos alunos deve ser garantida: Os estudantes devem tomar medidas de segurança enquanto participam nas aulas online. As Webcams devem ser tapadas e os microfones bloqueados quando não estiverem em sessão, e todos os dados pessoais devem ser mantidos fora da vista da câmara. As hiperligações só devem ser ativadas por fontes fiáveis. Quando aceder ao portal da escola, inicie sessão diretamente e não através de uma ligação enviada por correio eletrónico, e tenha em atenção os domínios semelhantes em ferramentas públicas. Além disso, devem ser utilizadas palavras-passe fortes e as informações confidenciais nunca devem ser partilhadas na cloud.

Os pais devem conversar com os seus filhos sobre phishing e dar-lhes instruções para nunca clicarem em ligações que sejam envidas através do e-mail sem antes falarem consigo. Salientar aos filhos que o envio de mensagens ou piadas maldosas por via eletrónica não é aceitável. Salientar que, se eles ou alguém que conheçam forem vítimas de ciberbullying, têm de o informar imediatamente. Esclarecer os filhos de que deixar o dispositivo sem vigilância pode ter consequências desfavoráveis, como o acesso de hackers à sua identidade online. Utilizar o controlo parental para garantir que a partilha de informações cumpre as suas normas. Aumentar a consciencialização dos filhos, dedicando tempo, dinheiro e recursos para os informar sobre as ameaças e soluções de cibersegurança.