Em Gaza um terço da população não como há três dias

Em Gaza um terço da população não como há três dias
Em Gaza um terço da população não como há três dias. Foto: © OMS

As imagens que nos chegam da Gaza e que o mundo passa a ser testemunha são, referiu Tom Fletcher, Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Socorro de Emergência, das Nações Unidas de uma crise humanitária devastadora.

Tom Fletcher na sua declaração de 27 de julho, referiu: “Uma em cada três pessoas em Gaza não come há dias. As pessoas estão a ser baleadas apenas ao tentarem procurar comida para alimentar as suas famílias. Crianças estão definhando. É isso que enfrentamos em campo neste momento.”

A decisão de Israel ao permitir que durante uma semana haja ajuda humanitária, incluindo “a remoção de barreiras alfandegárias sobre alimentos, medicamentos e combustível do Egito, e a suposta designação de rotas seguras para comboios humanitários da ONU” é bem acolhida pelas Nações Unidas.

No entanto, se qualquer facilidade dada por Israel é um progresso, são necessárias enormes quantias de ajuda “para evitar a fome e uma crise sanitária catastrófica”. Por isso, Tom Fletcher afirmou: “Em todas as agências da ONU e na comunidade humanitária, estamos mobilizados para salvar o máximo de vidas possível.”

No terreno a realidade é na maior parte das vezes diferente das apregoadas conseções de facilidades e em face da situação, Tom Fletcher afirmou: “Precisamos de ação sustentada e rápida, incluindo autorizações mais rápidas para comboios de camiões que vão para a travessia e seguem para Gaza” e são precisas “várias viagens por dia” com “rotas seguras”, bem como a garantia não haver ataques às pessoas que procuram comida.

O Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários referiu também que “o combustível deve ser fornecido de forma consistente e no volume necessário para manter as operações de ajuda em andamento”, e conclui referindo que “a ajuda não deve ser bloqueada, atrasada ou alvo de ataques”.