Solução concebida por equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) para detetar o uso malicioso de vídeos e fotografias na Internet, no seguimento do desafio lançado pela NATO a especialistas e académicos de todo o Mundo, acaba de vencer o concurso.
A proposta da equipa da UA, constituída por Daniel Canedo, António Neves, José Luís Oliveira, Alina Trifan e Ricardo Ribeiro, estava entre as três finalistas. Hoje, após a apresentação final das propostas no Centro de Excelência de Comunicação Estratégicas da NATO, em Riga, na Letónia, a proposta da UA foi considerada vencedora em relação às apresentadas pela Universidade de Torino e por uma startup da Lituânia.
A solução da equipa da UA consiste no desenvolvimento de um sistema capaz de analisar imagens, em formato vídeo, fotografia, ou em 3D. O sistema começa por a decompor imagem em objetos. Todos os objetos existentes nas imagens são rastreados e são identificados os que possam estar potencialmente ligados a grupos extremistas.
O sistema avalia se as imagens são originais ou se sofreram qualquer tipo de manipulação, e de seguida é analisada a informação extraída das imagens, e enquadrada com eventuais mensagens que a possam acompanhar como posts ou comentários a elas ligados nas redes sociais.
A informação extraída das imagens e dos conteúdos textuais dos posts vai permitir classificar o risco dessa informação utilizando técnicas de mineração de dados, ou seja de exploração de grandes quantidades de dados, e classificadores com base em treino de algoritmos.
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