Governo vai contratar 1.000 técnicos superiores para a Administração Pública

Ministério das Finanças prevê a contratação para a Administração Pública de 1.000 novos técnicos superiores em 2019. O INA é a entidade que, de forma centralizada, vai realizar o processo de concurso de recrutamento.

Ministério das Finanças
Ministério das Finanças. Foto: © Rosa Pinto

O Ministério das Finanças (MF) indicou hoje, 1 de maio, que foi aprovado o contingente para o mapa anual global consolidado de recrutamentos para a Administração Pública. A autorização prevê a contratação de 1.000 novos técnicos superiores em 2019.

Novos técnicos para áreas estratégicas da Administração Pública

O número e a distribuição dos novos técnicos a recrutar corresponde no entender do Governo “às prioridades de recrutamento e pretende revitalizar o corpo técnico da Administração Pública”, e vai permitir reforçar “através de novos trabalhadores com formação académica superior os órgãos ou serviços que, nas diversas áreas governativas, se dedicam à conceção, planeamento, monitorização e avaliação de políticas públicas”.

Entre outras áreas, os novos técnicos vão dotar os centros de competências, nomeadamente os já criados nas áreas jurídica e das competências digitais. Estes centros vão apoiar tecnicamente as áreas governativas e a prestação de serviços transversais à Administração Pública.

Recrutamentos adicionais na educação e no ensino superior

O MF indicou que mapa de recrutamento agora aprovado não completa as necessidades da Administração Pública, pelo que considera poderem ocorrer outros recrutamentos em casos excecionais, devidamente fundamentados, ou ainda recrutamentos “para carreiras do pessoal docente (ensino básico e secundário e educadores de infância), que obedece a um calendário e regras próprias, bem como para as carreiras docentes do ensino superior, abrangidas por regras específicas.”

INA faz concurso centralizado de recrutamento

A Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas – INA é a entidade a quem vai competir realizar centralmente o procedimento do concurso de recrutamento, utilizando preferencial de meios eletrónicos.

Para o MF a recrutamento centralizado vai garantir “a racionalização de meios e a subsequente capacitação inicial dos trabalhadores, como assegura a simplificação, agilização e transparência do processo. Permite ainda aplicar os métodos de seleção de forma mais uniforme”.