O número de doentes não param de chegar aos poucos hospitais em Gaza, que há muito ultrapassaram todas as capacidade para os poder receber, com o Hospital Al-Shifa atingir os 240%, o Hospital al-Rantisi os 210%, o Hospital Nasser os 180%, e o Hospital Árabe Al-Ahli que atingiu os 300%.
Nos hospitais os corpos de doentes, mortos, feridos e infetados misturam-se num espaço sem recursos para tratamento, levando os profissionais de saúde a renovar o apelo urgente à comunidade internacional para um apoio imediato e eficaz ao setor da saúde em Gaza e sobretudo ao fim do conflito.
Dados do Ministério da Saúde em Gaza indicam que nas últimas 24 horas, hospitais na Faixa de Gaza registaram mais 7 novas mortes por fome e desnutrição, entre elas uma criança, subindo para 169 o número de mortes registadas, sendo 93 crianças.
A crise humanitária na Faixa de Gaza continua a intensificar-se devido ao cerco imposto por Israel ao enclave com a falta de alimentos e recursos médicos.
Além, das mortes por fome e desnutrição o Ministério da Saúde em Gaza dá conta da morte de mais 98 palestinianos e de mais 1.079 feridos, nas últimas 24 horas. Entre os mortos estão os corpos de 15 palestinianos mortos recuperados. No entanto, muitos outros corpos de palestinianos permanecem debaixo dos escombros e nas estradas.
Assim, o número de palestinianos mortos desde 7 de outubro de 2023 pelas forças israelitas é de já pelo menos de 60.430 e o número de feridos de 148.722.
O Ministério da Saúde em Gaza divulgou ainda que durante as últimas 24 horas, o número de vítimas quando procuravam ajuda foi de 39 e o número de feridos de 849.
O total de mártires de sobrevivência daqueles que chegaram aos hospitais subiram para 1.422 mártires e mais de 10.067 feridos.














