Quando se assinala o Dia Internacional para a Proteção da Educação contra Ataques, 9 de setembro, a Comissária Europeia para a Preparação e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, referiu que “negar educação a uma criança é uma injustiça e um crime contra a nossa humanidade comum.”
Como declarou a Comissária Europeia, “Nenhuma criança deveria ter de trocar uma sala de aula por um abrigo, ou a alegria de aprender por medo da guerra. A educação é um direito, e hoje esse direito está sob ataque. Quando as salas de aula são destruídas e os professores são mortos, as crianças são privadas do seu futuro e sociedades inteiras perdem a oportunidade de paz e prosperidade.”
Hadja Lahbib lembrou: “De Gaza à Ucrânia, do Sudão a tantos outros conflitos esquecidos, as guerras e as crises estão a destruir as escolas e a negar às crianças o direito de aprender em segurança. Cada ataque a uma escola é um ataque à nossa humanidade partilhada.”
“A União Europeia continuará firme. Defendemos o direito de todas as crianças à aprendizagem — um direito protegido pelo direito internacional e reafirmado na Resolução 2601 do Conselho de Segurança da ONU. Continuaremos a apoiar a Declaração das Escolas Seguras e a trabalhar com parceiros para garantir que é mais do que apenas palavras no papel”, declarou a Comissária Europeia.
Assumindo que a educação em situações de emergência é uma prioridade para a acção humanitária da Europa, a Comissária Europeia referiu: “Investimos em espaços de aprendizagem seguros, no apoio psicossocial e na proteção das crianças em tempo de guerra.”
A UE investiu mais de 175 milhões de euros na educação em situações de emergência em 2024, e foram dedicados cerca de 160 milhões de euros à proteção da criança — quase metade do orçamento total é para a proteção no âmbito da ajuda humanitária da UE.
No entanto, a Comissária Hadja Lah concluiu: “A proteção da educação não se resume apenas às salas de aula ou aos manuais escolares. Trata-se de dar a cada rapariga e a cada rapaz o direito a um futuro mais seguro, mais justo e mais risonho. A União Europeia defenderá sempre este direito, onde e quando for ameaçado.”














