Incêndios na Amazónia colocam em confronto Emanuel Macron e Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil, não quer a Amazónia a ser discutida na Cimeira do G7, como propôs Emanuel Macron, Presidente de França. Para Jair Bolsonaro a o Presidente francês “evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”.

Incêndios na Amazónia colocam em confronto Emanuel Macron e Jair Bolsonaro
Incêndios na Amazónia colocam em confronto Emanuel Macron e Jair Bolsonaro. Foto: © DR

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, reagiu à proposta do Presidente francês, Emmanuel Macron, para que a situação dos incêndios na Amazónia fosse discutida na Cimeira do G7, que decorre em Biarritz, França, de 24 a 26 de agosto.

Para Jair Bolsonaro, o Presidente Macron procura “instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazónicos para ganhos políticos pessoais. O tom sensacionalista com que se refere à Amazónia (apelando até p/ fotos falsas) não contribui em nada para a solução do problema”.

“O Governo brasileiro segue aberto ao diálogo, com base em dados objetivos e no respeito mútuo. A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazónicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”, disse o Presidente Jair Bolsonaro.

Entretanto, o Presidente do Brasil determinou ontem, 22 de agosto, que todos os ministros adotem, no âmbito de suas competências, medidas necessárias para o levantamento e o combate a focos de incêndio na região da Amazónia, com o da “preservação e a defesa da Floresta Amazónica, património nacional”.

O Ministro brasileiro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, garantiu no dia 21 de agosto que o Governo Federal está empenhado em combater queimadas e incêndios florestais que atingem estados da Amazónia, referindo: “É uma parceria do governo federal com todos os estados da região, envolvendo o Prevfogo, o Ibama e o ICMBio”.