Investigadores mostram limitações da Inteligência Artificial em exames para tratamento cardíaco

    Investigadores mostram limitações da Inteligência Artificial em exames para tratamento cardíaco
    Investigadores mostram limitações da Inteligência Artificial em exames para tratamento cardíaco.

    Um novo estudo do Smidt Heart Institute, no Cedars-Sinai, revela que existem limites na aplicação de inteligência artificial (IA) a imagens do coração. As conclusões do estudo já se encontram publicadas no “Journal of the American Society of Echocardiography”.

    No estudo, os investigadores treinaram múltiplos modelos de inteligência artificial para ler imagens de ecocardiogramas, um tipo de ultrassom que avalia a estrutura e a função do coração, com o objetivo era determinar se a IA conseguiria usar essas imagens para calcular medidas como inflamação e cicatrizes, normalmente obtidas através de uma ressonância magnética cardíaca, que é um exame caro (RMC).

    Mas, os investigadores, ao analisar os resultados de 1.453 pacientes que realizaram ambos os exames, descobriram que os modelos de IA não conseguiam determinar realizar medidas como inflamação e cicatrizes.

    “Em comparação com os ecocardiogramas, os aparelhos de ressonância magnética cardíaca são caros e não estão disponíveis para muitos pacientes, especialmente para os de áreas rurais. Por isso, esperávamos que a IA pudesse reduzir a necessidade desse exame”, referiu Alan Kwan, do Departamento de Cardiologia do Smidt Heart Institute no Cedars-Sinai e coautor sénior do estudo. “Nossos resultados mostraram as limitações da IA ​​nessa área.”