Os líderes do G7, reunidos no Canadá reafirmam, como indicam em declaração conjunta, que pretendem prevenir e combater o contrabando de migrantes através de uma Coligação do G7 para Prevenir e Combater o Tráfico de Migrantes e do Plano de Ação do G7 de 2024, afirmando que pretendem “melhorar a gestão e a fiscalização das fronteiras e desmantelar os grupos de crime organizado transnacional que lucram com o contrabando de migrantes e o tráfico de pessoas.”
Na declaração, os líderes do G7, indicam que “o contrabando de migrantes tem geralmente ligações a outros crimes graves, incluindo o branqueamento de capitais, a corrupção e o tráfico de pessoas e de droga, que ameaçam a segurança das comunidades. Pode expor pessoas vulneráveis contrabandeadas a riscos graves e fatais, incluindo abuso físico, violência sexual e de género, extorsão, exploração laboral, trabalho forçado e criminalidade.”
Para melhorar a cooperação internacional entre os serviços policiais, judiciais, de acusação e de fronteiras, dos países do G7, são encarregados os Ministros do Interior e da Segurança de intensificarem os esforços nas áreas do Plano de Ação do G7 em 2025:
A adotarem uma abordagem de “seguir o dinheiro”, explorando soluções inovadoras que alavancam a inteligência financeira e a partilha de informações para identificar criminosos; utilizar processos administrativos ou judiciais para responsabilizar estes criminosos, apreender os seus bens e privá-los dos seus lucros;
A reforçar a prevenção junto dos países de origem e de trânsito, através do reforço das capacidades de gestão das fronteiras e da sensibilização para os riscos;
A colaborar com empresas de redes sociais para concordar com princípios voluntários para impedir que grupos de crime organizado explorem plataformas online para anunciar, coordenar e facilitar operações de contrabando de migrantes;
A interagir com os operadores de transporte para impedir a facilitação da migração irregular, incluindo o uso de migrantes como armas para minar a estabilidade ou como tática de guerra híbrida.
Os líderes do G7 também pretendem explorar os sistemas legais e o potencial uso de sanções para atingir criminosos envolvidos em operações de contrabando de migrantes e tráfico de pessoas de países de onde estas atividades emanam.
