
Os líderes do G7 reconhecem, como afirmam em declaração conjunta que os minerais críticos “são os blocos de construção das economias digitais e energéticas seguras do futuro” e por isso afirmam continuar “empenhados na transparência, diversificação, segurança, práticas de mineração sustentáveis, e fiabilidade como princípios essenciais para cadeias de abastecimento de minerais críticos resilientes”, e ainda “a importância da rastreabilidade, do comércio e do trabalho digno para contribuir para a nossa prosperidade económica e a dos nossos parceiros.”
Na declaração o G7 assume que os “interesses de segurança nacional e económica partilhados, que dependem do acesso a cadeias de fornecimento de minerais essenciais resilientes, regidas por princípios de mercado”.
Mas os líderes do G7 reconhecem “que as políticas e práticas não comerciais no sector dos minerais essenciais ameaçam a capacidade de adquirir muitos minerais essenciais, incluindo os elementos de terras raras necessários para os ímanes, que são vitais para a produção industrial.”
As dificuldades de acesso às terras raras são assumidas pelo G7 como uma ameaça às economias”, e a “vários outros riscos para a resiliência das cadeias de abastecimento de minerais essenciais”, assim assumem trabalhar “em conjunto e com parceiros para além do G7 para proteger rapidamente a segurança económica e nacional. Isto incluirá a antecipação de escassez crítica de minerais, a coordenação de respostas a perturbações deliberadas do mercado e a diversificação e relocalização, sempre que possível, da mineração, do processamento, da fabricação e da reciclagem.”
Assim o G7 lança um Plano de Ação de Minerais Críticos, baseado no Plano de Cinco Pontos para a Segurança de Minerais Críticos estabelecido durante a presidência do Japão no G7 em 2023 e promovido pela Itália em 2024. Um Plano de Ação que “irá focar-se na diversificação da produção e do fornecimento responsáveis de minerais críticos, incentivando investimentos em projetos de minerais críticos e na criação de valor local, além de promover a inovação.”