Marinha presta homenagem a marinheiro falecido no Canadá

Marinha não esquece marinheiros como Dionísio Esteves que faleceu no exercício da atividade piscatória no mar dos Grandes Bancos da Terra Nova. Uma delegação do Navio Patrulha Oceânico Viana do Castelo prestou-lhe homenagem, em St. John´s, no Canadá.

Marinha presta homenagem ao marinheiro Dionísio Esteves em St. John´s, no Canadá
Marinha presta homenagem ao marinheiro Dionísio Esteves em St. John´s, no Canadá. Foto: Marinha

Depois de dezassete dias de mar em apoio à Autoridade Nacional da Pesca, numa missão de fiscalização da atividade de pesca nos Grandes Bancos do mar da Terra Nova, o NRP Viana do Castelo efetuou uma escala logística no porto de St. John´s, no Canadá, onde permaneceu atracado até ao dia 20 de agosto.

Durante a permanência em St. John´s, uma delegação do Navio prestou homenagem ao marinheiro Dionísio Esteves, falecido no ano de 1966, no exercício da atividade piscatória no mar dos Grandes Bancos da Terra Nova, a bordo do Santa Maria Manuela, um pesqueiro pertencente à Frota Portuguesa de Pesca à Linha.

De acordo com comunicado da Marinha a cerimónia de homenagem, ao falecido marinheiro e pescador português, “teve lugar no cemitério de Mount Carmel, perto do porto de St. John´s, no dia 17 de agosto de 2017, pelas 14:30, hora de Portugal.”

A cerimónia de homenagem “apesar de singela, foi revestida de grande simbolismo, tendo consistido na deposição de uma coroa de flores junto da campa, precedida pela leitura de um sermão proferido por um pároco da Basílica de St. John´s the Baptist”. Um dos elementos da delegação do Navio Patrulha Oceânico Viana do Castelo leu umas breves palavras e foi observado “um minuto de silêncio em honra de todos os pescadores portugueses que perderam a vida no mar.”

Após a cerimónia no cemitério de St. John’s, a Marinha indicou que a delegação portuguesa foi pessoalmente recebida pelo Arcebispo de Newfoundland and Labrador, que rezou o terço junto à estátua de Nossa Senhora de Fátima, doada pelo Governo de Portugal em 1955 por ocasião das comemorações do centenário da Basílica.

A cerimónia foi também um momento que permitiu mais uma vez reforçar os laços existentes entre Newfoundland and Labrador e Portugal, assim como, manter viva a memória dos pescadores da ‘Portuguese White Fleet’, cuja existência constitui parte significativa da história local.