
O Mês Europeu da Cibersegurança que se assinala em outubro é tempo para uma campanha anual de sensibilização que oferece orientações práticas para os cidadãos da União Europeia (UE) se manterem seguros quando usam os meios digitais online.
Este ano o foco é o combate ao phishing, que é o método mais comum utilizado pelos cibercriminosos para violar a segurança dos dispositivos digitais.
Dados da Comissão Europeia apontam que atualmente, 60% dos ciberataques começam com phishing, uma tentativa de roubar informação ou aceder a sistemas através de mensagens enganosas ou sites fraudulentos.
O phishing assume muitas formas, desde e-mails que induzem os utilizadores a fornecer dados confidenciais até sites falsos concebidos para capturar os dados de login. A campanha do mês de outubro centra-se fortemente na sensibilização dos cidadãos para combater estes ciberataques, e garantir que os cibercriminosos não tenham sucesso e não causem danos.
“A cibersegurança não se resume apenas à tecnologia; é uma condição crítica para todos os setores da sociedade e uma responsabilidade partilhada. Ataques de phishing e outras ameaças cibernéticas podem ter consequências devastadoras, perturbando as nossas infraestruturas e negócios críticos e minando a nossa confiança no mundo digital. Ao mantermo-nos vigilantes e tomarmos medidas simples para nos protegermos online, todos podemos desempenhar o nosso papel na luta contra as ciberameaças, contribuindo simultaneamente para a construção de um futuro digital mais seguro para todos”, afirmou, citada em comunicado, a Vice-Presidente Executiva da Comissão Europeia para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia, Henna Virkkunen.
A iniciativa é organizada pela Comissão Europeia e pela Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA, na sigla em inglês), e tem o apoio de várias organizações por toda a União Europeia, para promover também carreiras em cibersegurança e apoiar a força de trabalho cibernética europeia, numa altura em que o deficit de competências em cibersegurança na UE é considerado o mais crítico de sempre.













