
Na União Europeia as mulheres recebem, em média, 16% menos que os homens, que significa que quando se comparam os salários entre homens e mulheres, estas trabalham em média dois meses por ano sem remuneração.
Hoje, 4 de novembro de 2019, no Dia Europeu da Desigualdade Salarial, as mulheres do Partido Socialista Europeu (PES, sigla em inglês) pedem à nova presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que acabe com as disparidades salariais entre homens e mulheres. A PES Women organizou uma campanha para acabar com a discriminação salarial que inclui o envio de um cartão postal para a nova Presidente da Comissão.
Zita Gurmai, presidente da PES Women, referiu: “Precisamos agora de ações que proporcionem igualdade para todas as mulheres. Temos certeza de que a nova Comissária para a Igualdade, Helena Dalli, insistirá nisso, mas queremos garantias de que Ursula von der Leyen também se unirá na luta. É por isso que estamos a fazer esta campanha hoje”.
De Bruxelas, a PES Women enviou o cartão postal do Dia Europeu da Desigualdade Salarial de 2019 para a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pedindo-lhe que atue para diminuir a disparidade salarial entre homens e mulheres.

Os vários membros do PES Women de toda a União Europeia também estão a pedir que a nova Comissão reduza a diferença salarial de 2 pontos percentuais por ano, por país, por faixa etária. Uma percentagem que pode ser conseguida através da introdução de auditorias a nível da União Europeia – como através de redes de transparência. Sanções claras e dissuasoras em caso de não cumprimento também devem ser consagradas no direito da União Europeia.
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