Relatório da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, na sigla em inglês) indica que os bombardeamentos e o cerco de 11 semanas executado por Israel a Gaza, que proibiram completamente a entrada de suprimentos básicos pela Agência das Nações Unidas desde 2 de março, agravaram ainda mais uma situação já grave, prejudicando gravemente a capacidade dos agentes humanitários de responder às necessidades da população por alimentos, água, saneamento, abrigo e em muitas outras necessidades básica e essenciais à vida.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que pelo menos 1,9 milhão de palestinianos, correspondendo a cerca de 90% da população, em toda a Faixa de Gaza foram deslocados durante a guerra que Israel tem desenvolvido. Muitas pessoas foram deslocadas repetidamente, cerca de 10 vezes ou mais. Desde que as recentes ordens de deslocação foram emitidas, mais pessoas foram forçadas a fugir em busca de segurança.
Desde 7 de outubro de 2023 a 18 de junho de 2025, dados do Ministério da Saúde em Gaza, apontam que pelo menos 55.637 palestinianos foram mortos em Gaza e que 129.880 ficaram feridos. Também, se verifica que desde o início da guerra, 317 membros da equipa da Agência das Nações Unidas, UNRWA, foram mortos.
Ainda, é estimado que, no total, pelo menos 809 pessoas abrigadas em instalações da Agência em Gaza foram mortas e pelo menos 2.500 foram feridas desde o início da guerra.