Papa Leão XIV inicia pontificado lembrando os que sofrem por causa das guerras

Papa Leão XIV inicia pontificado lembrando os que sofrem por causa das guerras
Papa Leão XIV inicia pontificado lembrando os que sofrem por causa das guerras. Foto: © Vaticano

O Papa Leão XIV deu hoje, 18 de maio de 2025, início oficial ao seu ministério petrino (a missão de Pedro) tendo presidido à Missa em frente à Basílica do Vaticano, onde estiveram presentes milhares de católicos e diversas representações oficiais dos mais variados países. Uma das presenças foi a de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, entre muitos outros chefes de Estado e líderes mundiais.

Durante a Celebração Eucarística e após a proclamação do Evangelho o Papa recebeu a imposição do Pálio, o Anel do Pescador e declaração de obediência por representantes dos cardeais e por representantes dos fiéis.

Na Homilia o Papa lembrou os últimos dias, e referiu: “vivemos um momento particularmente intenso. A morte do Papa Francisco encheu os nossos corações de tristeza e, naquelas horas difíceis, sentimo-nos como aquelas multidões de que o Evangelho diz que eram ‘como ovelhas sem pastor´”.

Mas com espírito de fé, “o Colégio Cardinalício reuniu-se para o Conclave; Vindo de histórias e caminhos diferentes, colocamos nas mãos de Deus o desejo de eleger o novo sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, um pastor capaz de guardar a rica herança da fé cristã e, ao mesmo tempo, de olhar longe, para enfrentar as questões, as preocupações e os desafios de hoje.”

E no Colégio Cardinalício “sentimos a obra do Espírito Santo, que soube afinar os diferentes instrumentos musicais, fazendo vibrar as cordas dos nossos corações numa só melodia”.

“Fui escolhido sem qualquer mérito e, com temor e tremor, venho até vós como um irmão que quer ser servo da vossa fé e da vossa alegria, caminhando convosco no caminho do amor de Deus, que nos quer a todos unidos numa só família.”

No final da celebração o Papa Leão XIV agradeceu a presença de todos os que estiveram presentes nomeadamente “às Delegações oficiais de muitos países, bem como aos Representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais e de outras religiões”.

E lembrou que “não podemos esquecer os nossos irmãos e irmãs que sofrem por causa das guerras. Em Gaza, as crianças, as famílias e os idosos que sobreviveram estão sujeitos à fome. Em Myanmar, novas hostilidades dizimaram jovens vidas inocentes. A martirizada Ucrânia aguarda as negociações para uma paz justa e duradoura.