Prémio europeu em inovação social de 2 M€ lançado em Lisboa

Prémio ‘Horizonte em Inovação Social’ foi lançado, hoje, em Lisboa, pelo Comissário Europeu, Carlos Moedas. O prémio, no valor de 2 milhões de euros, tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de soluções de mobilidade de cidadãos idosos.

Comissão Europeia lança Prémio ‘Horizonte em Inovação Social’
Comissão Europeia lança Prémio ‘Horizonte em Inovação Social’. Foto: Rosa Pinto

O Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, apresentou hoje, no início da conferência ’Novas Perspetivas para a Inovação Social’, a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, o Prémio Horizonte em Inovação Social. O prémio que se destina a reconhecer projetos que melhorarem a mobilidade de cidadãos mais idosos tem um valor de 2 milhões de euros.

O Prémio Horizonte é financiado pelo Horizonte 2020, o Programa de Investigação e Inovação da União Europeia, e é estruturado num primeiro prémio de 1 milhão de euros e quatro segundos prémios, de 250 000 euros cada. Com o prémio a Comissão Europeia pretende incentivar “soluções de mobilidade mais inovadoras que permitam aos cidadãos mais idosos continuar a participar em atividades sociais e manter a sua autonomia e a idade de forma saudável.

Carlos Moedas referiu que “em 2060, quase um terço da população da União Europeia vai ter mais de 65 anos” e não há necessidade de “inovar agora para atender às crescentes necessidades dos cidadãos mais idosos, especialmente à necessidade de melhor mobilidade.”

Para o Comissário o desenho e a criação de “soluções de mobilidade vão permitir novas oportunidades para inovadores e empreendedores sociais”. São as soluções “que possam ser replicadas e adaptadas e que promovam a criatividade da base para o topo” unindo “inovadores e organizações da sociedade civil e dos setores público e privado”, que a Comissão Europeia pretende incentivar.

As candidaturas ao prémio podem ser apresentadas até 28 de fevereiro de 2019, e os projetos devem “combinar componentes tecnológicas, sociais e comportamentais” e garantir que as soluções são “implementadas por um período de, pelo menos, cinco meses durante o período do concurso”, tendo os candidatos “liberdade total na abordagem para criar as soluções.”