Prémio Nobel de Literatura 2020 para poetisa americana Louise Glück

Louise Glück é a vencedora do Prémio Nobel de Literatura de 2020. O prémio é concedido pela Academia Sueca à poetisa americana “pela sua inconfundível voz poética que com austera beleza torna universal a existência individual”.

Prémio Nobel de Literatura 2020 para poetisa americana Louise Glück
Prémio Nobel de Literatura 2020 para poetisa americana Louise Glück. Ilustração: Niklas Elmehed. © Nobel Media

A poetisa e ensaísta norte americana, Louise Elisabeth Glück, vence Prémio Nobel de Literatura de 2020. A distinção justificada pela Academia Sueca “pela sua inconfundível voz poética que com austera beleza torna universal a existência individual”.

Louise Elisabeth Glück nasceu em Nova Iorque, a 22 de abril de 1943. A poetisa e ensaísta já tinha ganho muitos prémios literários importantes nos Estados Unidos, incluindo a Medalha Nacional de Humanidades, o Prémio Pulitzer, o Prémio Nacional do Livro, o Prémio National Book Critics Circle Award e o Prémio Bollingen, entre outros.

O trabalho da poetisa trabalho “é conhecido por sua intensidade emocional e por frequentemente se basear em mitos, história ou natureza para meditar sobre experiências pessoais e a vida moderna” e “é frequentemente descrita como uma poetisa autobiográfica”.

De entre as diversas obras publicados, Firstborn foi a sua obra de estreia publicada em 1968, em Portugal consta também com o poema “O Poder de Circe” na coletânea Rosa do Mundo – 2001 Poemas para o Futuro, da Assírio & Alvim.

Com coleções como The Triumph of Achilles (1985) e Ararat (1990), Louise Glück viu crescer os seus leitores nos EUA e no estrangeiror. Na obra Ararat unem-se três características: o tema da vida familiar; inteligência austera; e um sentido refinado de composição que marca o livro como um todo. Louise Glück destacou que nesses poemas percebeu como empregar a dicção comum na poesia. O tom aparentemente natural é impressiona e imagens brutalmente diretas de relações familiares dolorosas, é sincero e intransigente, sem nenhum traço de ornamento poético.