Produção de munições militares pela UE deve atingir os dois milhões em 2025

Produção de munições militares pela UE deve atingir os dois milhões em 2025
Produção de munições militares pela UE deve atingir os dois milhões em 2025. Foto: © UE

Após uma visita a uma empresa da indústria de defesa em Sopot, na Bulgária, a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, lembrou que o país é o único Estado-Membro onde o maior empregador privado é uma empresa de defesa, onde são produzidas grandes quantidades de munições, que grande parte é envida para a Ucrânia.

No início da guerra, a Bulgária terá sido um dos países que mais material militar enviou para a Ucrânia, – material de origem soviético com que os ucranianos estavam familiarizados – levando a que um terço das armas utilizadas na Ucrânia fossem provenientes da Bulgária.

A guerra brutal da Rússia contra a Ucrânia vai no seu quarto ano. É óbvio que Putin não vai ficar por aqui. Criou uma economia de guerra em grande escala, embora antiquada, precisamente devido às sanções severas que impusemos, e continuará a produzir em grande escala. Por conseguinte, à medida que reforçamos a defesa da Ucrânia, devemos também assumir uma maior responsabilidade pela nossa”, afirmou Úrsula von der Leyen.

A utilização de financiamento do instrumento SAFE da União Europeia, dotado de 150 mil milhões de euros, deverá ser usado pela Bulgária para construir novas unidades industriais de material de defesa e ampliar as existentes.

Este é exatamente o tipo de projeto que queremos ver. Trará bons empregos para a região. Até 1.000 novos empregos surgirão aqui em Sopot graças a estes projetos, mas também aumentaremos a nossa produção de munições. Reforçamos a nossa segurança coletiva, bem como a nossa cooperação com a NATO. Apoiamos as corajosas Forças Armadas Ucranianas; criamos bons postos de trabalho na região. Em toda a Europa, estamos a acelerar a produção de munições. Porque os tempos em que vivemos assim o exigem. A nossa capacidade de produção deverá atingir os 2 milhões de munições até ao final deste ano”, afirmou a Presidente da Comissão Europeia.