Após uma visita a uma empresa da indústria de defesa em Sopot, na Bulgária, a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, lembrou que o país é o único Estado-Membro onde o maior empregador privado é uma empresa de defesa, onde são produzidas grandes quantidades de munições, que grande parte é envida para a Ucrânia.
No início da guerra, a Bulgária terá sido um dos países que mais material militar enviou para a Ucrânia, – material de origem soviético com que os ucranianos estavam familiarizados – levando a que um terço das armas utilizadas na Ucrânia fossem provenientes da Bulgária.
“A guerra brutal da Rússia contra a Ucrânia vai no seu quarto ano. É óbvio que Putin não vai ficar por aqui. Criou uma economia de guerra em grande escala, embora antiquada, precisamente devido às sanções severas que impusemos, e continuará a produzir em grande escala. Por conseguinte, à medida que reforçamos a defesa da Ucrânia, devemos também assumir uma maior responsabilidade pela nossa”, afirmou Úrsula von der Leyen.
A utilização de financiamento do instrumento SAFE da União Europeia, dotado de 150 mil milhões de euros, deverá ser usado pela Bulgária para construir novas unidades industriais de material de defesa e ampliar as existentes.
“Este é exatamente o tipo de projeto que queremos ver. Trará bons empregos para a região. Até 1.000 novos empregos surgirão aqui em Sopot graças a estes projetos, mas também aumentaremos a nossa produção de munições. Reforçamos a nossa segurança coletiva, bem como a nossa cooperação com a NATO. Apoiamos as corajosas Forças Armadas Ucranianas; criamos bons postos de trabalho na região. Em toda a Europa, estamos a acelerar a produção de munições. Porque os tempos em que vivemos assim o exigem. A nossa capacidade de produção deverá atingir os 2 milhões de munições até ao final deste ano”, afirmou a Presidente da Comissão Europeia.














