Professores vão endurecer formas de luta

SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores indicou que, em face da falta do resultado da reunião de hoje, 7 de setembro, no Ministério da Educação, vai “complicar arranque do ano letivo 2018/2019”.

Edifício do Ministério da Educação
Edifício do Ministério da Educação. Foto: © Rosa Pinto

Sindicatos dos professores e Ministério da Educação (ME) estiveram hoje reunidos, mas a reunião não teve qualquer progresso, no entender dos sindicatos, pelo que o SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores, em comunicado indicou que “através da mobilização de todos os professores, garante que vai complicar o arranque do ano letivo 2018/2019 com diversas formas de luta que vão decorrer nas próximas semanas, antes da aprovação do Orçamento de Estado para 2019.”

Uma posição do Sindicato que “surge como resposta à recusa do Ministério da Educação (ME) em negociar a recuperação do tempo de serviço dos professores, congelado em 9 anos, 4 meses e 2 dias.”

Júlia Azevedo, presidente do SIPE, acusou o Governo de “fechar a porta à negociação com os professores” e criticou o Ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, que “realizou esta reunião com o propósito claro de a terminar sem nenhum acordo, parece que entrou na sala com instruções para não negociar”.

A dirigente referiu mesmo que “a reunião foi surreal” e que o ME, “além de não apresentar nenhuma nova proposta, não deixou margem para qualquer contraproposta dos sindicatos, ignorando as diversas portas abertas anteriormente.”