Proteção civil europeia prepara-se para fenómenos meteorológicos extremos em 2024

Mecanismo de Proteção Civil da UE faz preparativos para enfrentar possíveis fenómenos meteorológicos extremos em 2024, em face das alterações climáticas. Reunião dos representantes dos países do Mecanismo de Proteção Civil partilham experiências.

Proteção civil europeia prepara-se para fenómenos meteorológicos extremos em 2024
Proteção civil europeia prepara-se para fenómenos meteorológicos extremos em 2024

A sessão de abertura do encontro do Mecanismo Europeu de Proteção Civil sobre incêndios florestais e inundações, “lições aprendidas”, reuniu o Comissário europeu responsável pela Gestão de Crises, Janez Lenarčič, com o Ministro italiano da Proteção Civil e das Políticas Marítimas, Nello Musumeci.

O encontro onde participam 54 representantes de 30 países europeus que fazem parte do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (UE) permitiu identificar e partilhar lições e boas práticas provenientes da implantação do Mecanismo, não só na Europa, mas também na Bolívia, no Canadá, no Chile ou na Tunísia em 2023.

Ao contrário dos anos anteriores, o encontro, além dos incêndios florestais tratou também das inundações, na sequência de eventos climáticos extremos do verão.

As conclusões do encontro vão ser utilizadas para melhorar ainda mais a resposta da UE, bem como para incorporar os aspetos mais relevantes nas formações. Embora as alterações climáticas sejam difíceis de reverter, devemos estar mais bem preparados para enfrentar as suas consequências e minimizar os efeitos.

Durante a sua visita a Itália, o Comissário Lenarčič também se reuniu com o Ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, e com o Secretário para as Relações com o Estados da Santa Sé, Dom Paul Richard Gallagher.

Os eventos climáticos extremos são mais recorrentes devido às mudanças climáticas. Em 6 de agosto, o Mecanismo de Proteção Civil da UE foi ativado pela primeira vez no mesmo dia, tanto para emergências de inundações como de incêndios florestais, quando as inundações afetaram dois terços da Eslovénia e os incêndios florestais assolaram Chipre. Isto sublinha ainda mais a crescente complexidade das catástrofes naturais e a simultaneidade de fenómenos meteorológicos extremos na Europa e no mundo.