O Governo do Reino Unido anunciou que “o fracassado sistema de imigração da Grã-Bretanha será radicalmente reformado para que o sistema seja controlado, administrado e justo”. Mais o governo referiu que “herdou um sistema de imigração caótico que viu a migração líquida atingir níveis recordes, impulsionada por um enorme aumento no recrutamento no exterior desde 2020”.
Cumprir as prioridades dos trabalhadores para reduzir os números de imigrantes, restaurar o controlo das fronteiras da Grã-Bretanha e fazer o sistema funcionar para a economia, é indicado pelo Governo como um objetivo. Mais é indicado que pretende “reduzir a migração por meio de formação de trabalhadores locais”, e elevar as exigências na entrada no Reino Unido e “acabar com a dependência de mão-de-obra estrangeira.”
As novas medidas significam que os limites de qualificação para vistos de trabalho regressam ao nível de graduação, “revertendo um sistema que viu a proporção de vistos emitidos para pessoas com menor qualificação aumentar entre 2021 e 2024.”
Entretanto, o Governo pretende aumentar o investimento em habilidades nacionais que indica que “o subinvestimento crónico” tem vindo a prejudicar “o crescimento económico.” Na mesma linha refere que irá apoiar “as empresas na contratação de trabalhadores britânicos por meio de novas estratégias de força de trabalho no setor”, ao mesmo tempo introduzir “restrições muito mais rígidas ao recrutamento (no exterior) para ocupações em escassez.”
No entanto, “o país permanecerá aberto aos melhores talentos internacionais, promovendo o crescimento económico, ao mesmo tempo em que garante que trabalho qualificado para fins de migração deve realmente significar trabalho qualificado”, reforçou o Governo de Londres.
O Governo indicou que as medidas a adotar incluem um aumento do limite de visto para trabalhadores qualificados a nível de pós-graduação para reduzir o número crescente de trabalhadores menos qualificados que chegam ao Reino Unido. No caso dos imigrantes com classificações mais baixas o tempo de permanência será limitado no tempo e apenas será concedido base em fortes evidências de escassez, e para áreas críticas como a estratégia industrial e quando os empregadores se comprometam a aumentar as qualificações profissionais e o recrutamento nacionais.
