Segurança na Conferência dos Oceanos da ONU fez-se em terra, mar e ar

A Conferência dos Oceanos das Nações Unidas decorreu “sem incidentes de segurança”, e que se tornou num “evento prestigiante para Portugal”, que incluiu pela primeira vez a cedência provisória de soberania nacional de um espaço.

Segurança na Conferência dos Oceanos da ONU fez-se em terra, mar e ar
Segurança na Conferência dos Oceanos da ONU fez-se em terra, mar e ar. Foto: TVEuropa

A Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, realizada em Lisboa de 27 de junho a 1 de julho, coorganizada por Portugal e pelo Quénia decorreu “sem incidentes de segurança” afirmou Paulo Vizeu Pinheiro, Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), em conferência de imprensa.

O responsável do SSI indicou que durante a conferência “foram atribuídas medidas especiais de segurança a cerca de meia centenas de altas entidades”, no espaço do evento que decorreu no Altice Areana, em Lisboa, mas também “no aeroporto, nos hotéis, e em outros locais e eventos associados à conferência”.

A forma como decorreu a conferência “consolida a imagem de Portugal como um território seguro, e de Lisboa como uma cidade de referência na organização de grandes eventos” afirmou Paulo Vizeu Pinheiro.

Para garantir a segurança da Conferência e do Fórum do Banco Central Europeu, que decorreu em Sintra, foram “preparadas e executadas duas operações de grande envergadura”, no caso da Conferência, esta “trouxe a Portugal representantes da maioria dos Estados-membros das Nações Unidas, para além de milhares de delegados, representantes do mundo académico e de Organizações Não-Governamentais (ONG)”, entre outros.

Nas operações de segurança estiveram envolvidas as forças de segurança com responsabilidades territoriais e responsáveis pela segurança interna, incluindo para além da Policia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana, a Polícia Marítima, o Serviço de Estrageiros e Fronteiras (SEF), a Polícia Judiciária e o Serviço de Informação de Segurança (SIS), mas também, o Centro Nacional de Cibersegurança, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Cooperações de Bombeiros, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a Autoridade Aeronáutica Nacional, Autoridade Nacional de Aviação Civil e a Força Aérea Portuguesa.

O responsável do SSI indicou que “houve várias interdições marítimas e várias interdições aéreas nos eventos e nos locais mais relevantes”, uma operação em que “o SEF permitiu ter uma entrada segura e ordenada de mais de 7 mil delegados” para um espaço em que foi “a primeira vez que Portugal cedeu a soberania” neste caso às Nações Unidas.

Participaram na conferência 159 Países, de um total de 193 Países membros das Nações Unidas, 15 Chefes de Estado, 9 Chefes de Governo e 124 ministros. O Embaixador referiu que “nunca tinham estado, em Lisboa, tantos dirigentes máximos de Organizações Internacionais, num total de 17 e em que muitos têm equiparação a ministros”. Participaram também muitas organizações não-governamentais, empresas, Fundações e outras entidades”.

Das Nações Unidas vieram mais de 200 pessoas, dos EUA e de outras partes do mundo. “Foi um evento prestigiante para Portugal”.