Sono em debate no Hospital Lusíadas Lisboa

Privação do sono em crianças, jovens e adultos tem implicações a nível cognitivo e comportamental, entre outras. Com 70% dos adultos a não dormir o recomendado. Questões em debate nas ‘Jornadas para Bem Dormir’ do Hospital Lusíadas Lisboa.

Sono em debate no Hospital Lusíadas Lisboa
Sono em debate no Hospital Lusíadas Lisboa. Foto: Rosa Pinto

A privação crónica de sono a que muitas crianças, jovens e adultos estão sujeitos de forma continuada tem implicações importantes e graves ao nível cognitivo e comportamental, com consequências diretas no rendimento escolar, nas relações interpessoais (agitação, irritabilidade, agressividade) e no desempenho laboral, indica em comunicado o Hospital Lusíadas Lisboa.

De acordo com inquérito recente da Associação Portuguesa do Sono, 70% dos adultos dormem menos de 8 horas por dia. Uma condição que potencia um conjunto de doenças e é fator de perda de capacidade e rentabilidade no trabalho, bem como em muitos casos um fator de risco e segurança elevado.

Para debater as questões ligadas ao sono o Hospital Lusíadas Lisboa promove dia 24 de novembro, entre as 9h00 e as 18h00, as ‘Jornadas para Bem Dormir‘. A iniciativa decorre no auditório do hospital e tem como principal objetivo “alertar para a importância que o sono tem na saúde e para as consequências de quando o mesmo não é respeitado.”

As jornadas são coordenadas por Sandra Marques, médica especialista em Medicina Interna da Clínica Lusíadas Almada. Durante as Jornadas são abordados temas como “a importância do sono no crescimento e aprendizagem das crianças; o ritmo circadiano, o jet lag social e a privação crónica do sono; as doenças do sono mais frequentes; e ainda o sono nas doenças nas doenças da sociedade moderna.”