Universidade do Porto inicia rastreio serológico ao novo coronavírus

Comunidade académica da Universidade do Porto vai ser submetida a testes serológicos ao novo coronavírus. Os testes, desenvolvidos em duas fases, vão permitir detetar o grau de imunização à COVID-19 da comunidade da Universidade.

Universidade do Porto inicia rastreio serológico ao novo coronavírus
Universidade do Porto inicia rastreio serológico ao novo coronavírus. Foto: © Rosa Pinto

A Universidade do Porto vai dar início a um rastreio serológico ao novo coronavírus entre os membros da comunidade académica. O rastreio é coordenado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e será o primeiro a ser realizado em Portugal entre a comunidade académica de uma instituição de ensino superior.

Os testes são realizados de forma totalmente voluntária e gratuita, os testes serológicos permitem detetar a presença de anticorpos das classes IgG e IgM para o coronavírus SARS-CoV-2 e, assim, avaliar se uma determinada pessoa teve contacto com a infeção COVID-19. O Reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, dá início ao rastreio, dia 21 de maio.

O teste consiste na análise de uma gota de sangue, recolhida através de uma picada no dedo, que garante resultados após 10 minutos, período durante o qual será realizado um inquérito epidemiológico. Caso o teste indique a presença de anticorpos da classe IgM (indicando uma infeção recente), a pessoa poderá ainda realizar, no próprio local, um teste de diagnóstico à COVID-19.

A primeira fase dos testes de rastreio realiza-se dia 21 e 22 de maio, no edifício da Reitoria da Universidade do Porto. Nesta primeira fase, serão testados os colaboradores da Universidade que se voluntariarem para participar no estudo, num universo total de mais de 4 mil pessoas. Numa segunda fase, o mesmo tipo de rastreio será disponibilizado aos mais de 30 mil estudantes da Universidade.