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Casas, tendas, hospitais e na rua a aguardar ajuda humanitária são alvos de ataques com mortos e feridos entre palestinianos, na Faixa de Gaza. A fome extrema está a matar as crianças palestinianas. Apelos e alertas da ONU não fazem parar as mortes.

Número de palestinianos mortos sobe para pelo menos 30.410 e para pelo menos 71.700 feridos. Acordo esperado de cessar-fogo não foi concluído, com a delegação israelita a não comparecer no Cairo.

Pelo menos mais 92 palestinianos terão sido mortos e mais 156 terão sido feridos, nas últimas 24 horas. Entretanto, ataque a tendas e à entrada do Hospital dos Emirados, em Rafah faz mais 11 mortos e 50 feridos, entre as vítimas está um paramédico e uma enfermeira.

ONG "Save the Children" alerta que a Faixa de Gaza testemunha “um assassinato em massa de crianças em câmara lenta“. Agências humanitárias e organizações das Nações Unidas alertam para fome generalizada e onde a ajuda é impedida.

Mais de 100 palestinianos foram mortos quando procuravam ajuda junto a camiões de agências humanitárias a sul da cidade de Gaza. No ataque terão ficado feridos mais de 760 palestinianos.

Palestinianos enfrentam na Faixa de Gaza níveis de catástrofe de insegurança alimentar. António Guterres, Secretário-geral da ONU afirmou que a ofensiva militar em Rafah para onde foram conduzidos mais de um milhão de civis será “colocar o último prego no caixão”.

Os idosos e em especial as mulheres palestinianas estão entre os que correm maior risco de fome, desidratação, doença, ferimentos e morte na Faixa de Gaza. Dos hospitais continuam a ser retirados corpos de vitimas de ataques.

Equipas de saúde evacuam 72 doentes críticos do Hospital Nasser em Khan Younis. Um membro do pessoal da ONU e um paramédico voluntário da PRCS foram mortos em Gaza. Recém-nascidos estão a morrer em Gaza.

Situação sanitária no norte de Gaza é indiscritível, mas por toda a Faixa de Gaza os Hospitais não possuem combustível, levando os frigoríficos com medicamentos essenciais não funcionem e os doentes em cuidados intensivos não possam sobreviver.

Na Faixa de Gaza a equipa de cirurgiões dos Médicos Sem Fronteiras está a tratar pacientes com lesões graves, amputações, membros esmagados e queimaduras graves, mas sem anestesia e medicamentos, com reutilização de gases básicas e sem outro material médico.