As doenças cardiovasculares são a causa da morte de 1,7 milhões de pessoas, todos os anos, na Europa. Doenças que representam na União Europeia (UE) cerca de 282 mil milhões de euros em custos económicos e de saúde. Para além dos números envolvidos, o Comissário Europeu da Saúde e Bem-Estar Animal, Olivér Várhelyi, referiu em declaração, quando se assinala o Dia Mundial do Coração, que “a tomada de medidas já passou da hora”.
Olivér Várhelyi lembrou que “a Comissão Europeia já está a investir mais de 160 milhões de euros em projetos” que têm como objetivo “reduzir o impacto das doenças cardiovasculares, da diabetes e da obesidade.” Mas para melhorar a saúde cardíaca é preciso ir mais longe, reconhece o Comissário, e indica que está a ser preparado “um ambicioso Plano de Saúde Cardiovascular da UE.
Um Plano de Saúde Cardiovascular da UE que, esclareceu Olivér Várhelyi, “adotará uma abordagem intersectorial, abrangendo a prevenção, a deteção e o rastreio precoces, o tratamento e a gestão, e a reabilitação.” O Plano “aproveitará também as oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias, pela inteligência artificial e pelas ferramentas digitais e personalizadas.”
Mas, “o Plano irá também abordar as lacunas na investigação e na inovação, bem como as desigualdades entre os Estados-Membros e entre os diferentes grupos da população”, acrescentou o Comissário.
Para a preparação do Plano, o Comissário referiu que já estão a serem reunidas evidências e contributos de doentes, de profissionais de saúde, da indústria, de especialistas e do público em geral.
Olivér Várhelyi concluiu a declaração lembrando que o tema deste ano do Dia Mundial do Coração é “não perca o ritmo“, e irá apresentar o Plano de Saúde Cardiovascular da UE até ao final de 2025.














