
Alexis Deswaef é o novo presidente eleito da Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH). O advogado belga de 55 anos, especializado em direito internacional, assume a presidência da federação de organizações não-governamentais de direitos humanos para um mandato de três anos.
Com um renovado órgão diretivo, com elementos eleitos pelas organizações membros da FIDH, o Congresso da FIDH, em Bogotá, escolheu Alexis Deswaef para suceder a Alice Mogwe na presidência da rede global de quase 200 organizações de direitos humanos de mais de 115 países, e da qual faz parte a Liga Portuguesa dos Direitos Humanos – Civitas.
“Antes de mais nada, agradeço às organizações que depositaram sua confiança em mim. Estou ciente de que muitas delas estão sofrendo com o contexto internacional e a redução dos orçamentos de ajuda ao desenvolvimento”, afirmou, citado em comunicado da FIDH, Alexis Deswaef.
“Dando continuidade ao trabalho da minha antecessora, Alice Mogwe, cujos esforços admiro, trabalharemos juntos para fazer da FIDH uma organização combativa dedicada aos direitos humanos em todo o mundo. Vítimas, defensores dos direitos humanos e organizações da sociedade civil estarão no centro da nossa luta,” acrescentou o novo presidente eleito da FIDH.
Alexis Deswaef tem vindo a desenvolver a carreira de jurista em prol da defesa dos direitos humanos. Advogado no Tribunal Penal Internacional (TPI), ex-presidente da Liga Belga de Direitos Humanos e vice-presidente da FIDH durante seis anos, um ativista envolvido firmemente na defesa dos direitos nos mais diversos países e regiões, como na República Democrática do Congo, no Médio Oriente, no Iraque, na Palestina, em Israel e no Egito.
Alice Mogwe, agora presidente honorária da FIDH, referiu, citada pela FIDH, que “com Alexis à frente da FIDH, a organização está em boas mãos”, pois, “a sua energia, a sua paixão, mas também as suas habilidades de persuasão e análise nos permitirão, não apenas superar as tempestades que enfrentamos, mas também crescer ainda mais, sempre a serviço dos mais vulneráveis, que precisam ser protegidos. Ele sabe que pode contar com meu apoio inabalável.”













