Centros de Saúde chineses recebem orientações sobre o coronavírus

Reforçadas as orientações sobre procedimentos para os Centros de Saúde, na China, para prevenção e controlo da nova pneumonia pelo coronavírus, COVID-19. Os idosos e os pacientes crónicos são o principal alvo das medidas.

Centros de Saúde chineses recebem orientações sobre o coronavírus
Centros de Saúde chineses recebem orientações sobre o coronavírus. Foto: DR

China reforça orientações aos Centros de Saúde de Cuidados Primários para prevenção e controlo da nova pneumonia por coronavírus, COVID-19. As novas orientações são sobretudo orientadas para os cuidados de saúde com os mais idosos.

I. Serviços de diagnóstico e tratamento

1.Na sala de espera a configuração das cadeiras deve levar a uma distância entre pacientes em espera superior a um metro. Os pacientes devem ser submetidos a uma pré-verificação e triagem. A ventilação e a limpeza e desinfeção internas devem ser aumentadas para evitar infeções nosocomiais (de hospital).

2.O tempo do paciente em ambulatório deve ser reorganizado para garantir uma adequada ordem normal de diagnóstico e tratamento. Deve ser implementada ativamente a consulta online, a consulta telefónica e outros métodos ambulatórios, para reduzir o número de pacientes que se deslocam aos centros de saúde sem necessidade.

3.Reorganizar os procedimentos de registo, diagnóstico, tratamento, inspeção e recolha de medicamentos para reduzir o tempo de espera dos pacientes e o risco de contato entre os pacientes.

4.Proceder a serviços de prescrição a longo prazo para pacientes com doenças crónicas com diagnóstico claro e condição estável, após avaliação por um médico de família, é formulado um plano de tratamento medicamentoso a longo prazo, conforme necessário.

II. Otimizar os serviços de gestão da saúde

5.Os Centros de Saúde podem disponibilizar pré-triagens e recolha de medicamentos para idosos, deficientes e pacientes com doenças crónicas com mobilidade reduzida.

6.Com base na gestão da saúde em “rede”, devem ser utilizadas aplicações móveis como métodos de informação para estabelecer canais de comunicação interativos eficazes com idosos, pacientes com doenças crónicas ou com os cuidadores. Os idosos e pacientes com doenças crónicas devem ser incentivados a medirem a pressão arterial e a glicemia entre outras atenções à saúde.

7.Os idosos e os pacientes com doenças crónicas devem ser instruídos para sono adequado, nutrição equilibrada, atividades moderadas em casa e na escolha de exercícios físicos de acordo com suas próprias condições e ambiente.

8.O aconselhamento psicológico a idosos e pacientes com doenças crónicas deve ser reforçado, orientando-os para estabelecerem conceitos de prevenção e controlo que devem ser levados a sério, mas sem pânico, bem como aumentar a conscientização sobre auto-prevenção.

9.No caso dos exames físicos anuais de rotina para idosos e pacientes com doenças crónicas estes devem ser suspensos até conclusão da prevenção e controlo da epidemia (de forma a evitar a deslocação aos centros de saúde).

III. Fortalecer a informação e a educação sobre prevenção e controlo de epidemias

10.Incentivar os idosos, pacientes com doenças crónicas e as famílias a acederem aos vários meios de informação para um maior conhecimento sobre a prevenção e controlo das novas pneumonias por coronavírus, situação epidémica e as políticas relacionadas com a situação epidémica de maneira abrangente e correta.

11.Instruir os idosos e os pacientes com doenças crónicas para, em casa, fazerem bem a desinfeção e ventilação internas e evitarem visitar parentes e amigos. Quando for imprescindível sair de casa, então deve usar máscara, reforçar a higiene das mãos e evitar os transportes públicos com muitos passageiros.

12.Informar os pacientes idosos e crónicos sobre febre, tosse, congestão nasal, dor de cabeça, fadiga, falta de ar, congestão conjuntival ou sintomas gastrointestinais, para que informe imediatamente o Centro de Saúde e se auto isole de acordo com os conselhos das entidades de saúde.