A Comissão Europeia em coordenação com Portugal estabelece Ponte Aérea Humanitária da União Europeia para o transporte de trabalhadores humanitários e de serviços de emergência e de bens essenciais para ajudar a combater o coronavírus em São Tomé e Príncipe.
Num um voo, organizado em coordenação com Portugal, partem, no dia 15 de maio, de Lisboa para São Tomé e Príncipe, pessoal médico e técnicos portugueses e de agências da ONU mais 20 toneladas de material necessário para apoiar na resposta ao novo coronavírus. Do material faz parte equipamento de laboratório, hospitalar, consumíveis e equipamento de proteção individual para os profissionais de saúde e para a população.
No regresso, o meio aéreo vai trazer 205 cidadãos da UE e outros passageiros de São Tomé num esforço de repatriamento.
António Quintas do Espírito Santo, embaixador de São Tomé e Príncipe, em Lisboa, referiu que atualmente estão diagnosticados 220 casos positivos e que já ocorreram 7 mortes relacionadas com a COVID-19, um número que deverá subir depois da equipa que parte de Lisboa dê inicio aos testes no país.
O embaixador considerou fundamental a ajuda e agradeceu o empenhamento do Governo Português, da Presidência da República, da Comissão Europeia e o apoio também da sociedade civil portuguesa e da comunidade são-tomense residente em Portugal. Um apoio fundamental tanto mais que São Tomé não dispõe de meios laboratoriais para fazer os testes à COVID-19.
Janez Lenarčič, comissário para a Gestão de Crises, referiu: “Deixar alguma zona do mundo sem proteção hoje, equivale a deixar-nos a todos sem proteção amanhã. No âmbito da sua resposta mundial ao coronavírus, a UE criou uma ponte aérea humanitária para fazer chegar a ajuda a regiões onde o material escasseia devido às atuais dificuldades de transporte a nível mundial. Esta ponte aérea poderá ser uma tábua de salvação para algumas das comunidades mais vulneráveis do mundo.”
Estão a ser programados mais voos da Ponte Humanitária da UE para as próximas semanas, sendo dada prioridade aos países africanos onde a pandemia poderá agravar ainda mais as muitas crises humanitárias já existentes.
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