Os Institutos Nacionais de Saúde, a Fundação para os Institutos Nacionais de Saúde, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, o gabinete do Secretário Assistente de Preparação e Resposta de Saúde e Serviços Humanos e a Agência Food and Drug Administration (FDA), nos EUA, e a Agência Europeia de Medicamentos, da União Europeia, e mais de 12 empresas biofarmacêuticas estão a desenvolver uma estratégia internacional para dar uma resposta coordenada de investigação para pandemia de COVID-19.
A parceria planeia uma Aceleração de Intervenções Terapêuticas e de Vacinas COVID-19 (ACTIV) através do desenvolvimento de uma estrutura colaborativa para priorizar candidatos a vacinas e a medicamentos, racionalizando os ensaios clínicos, coordenando processos regulatórios e / ou alavancando ativos entre todos os parceiros para responder rapidamente à COVID-19 e a futuras pandemias.
Fazem parte da parceria ACTIV as biofarmacêuticas: AbbVie; Amgen; AstraZeneca; Bristol Myers Squibb; Evotec; GlaxoSmithKline; Johnson & Johnson; KSQ Therapeutics; Eli Lilly and Company; Merck & Co., Inc.; Novartis; Pfizer; Roche; Sanofi; Takeda e Vir Biotechnology.
“Precisamos trazer todo o poder das empresas de investigação biomédica para suportar esta crise”, referiu Francis S. Collins, diretor dos Institutos Nacionais de Saúde, e acrescentou: “Agora é a hora de reunir objetividade para avançar rapidamente no desenvolvimento das vacinas e candidatos terapêuticos mais promissores que possam ajudar a acabar com a pandemia global de COVID-19”.
“A COVID-19 é o desafio global à saúde mais significativo da nossa vida e todos nós vamos trabalhar em conjunto como comunidade global para acabar com esta pandemia”, referiu Paul Stoffels, vice-presidente do Comité Executivo e Diretor Científico, da Johnson & Johnson.
“Combater a pandemia do COVID-19 é um desafio muito grande para que qualquer empresa ou instituição o possa resolver sozinho”, referiu Mikael Dolsten, diretor científico e presidente de investigação, desenvolvimento e medicina mundiais da Pfizer, e acrescentou que esta parceria pode “permitir acelerar ainda mais o fornecimento de terapias muito necessárias para pacientes em todo o mundo”.
A comunidade de investigação está atualmente a tentar filtrar mais de 100 potenciais terapias para a COVID-19. O ACTIV terá como objetivo fornecer orientações que possam ser usadas para priorizar essa infinidade de candidatos a vacinas e a terapêuticas em desenvolvimento e conectar redes de ensaios clínicos para testar novos candidatos e reajusta-los com rapidez e eficiência.
“O uso dos métodos mais avançados de ensaios clínicos para testar rapidamente múltiplas intervenções ajudará a obter as respostas necessárias o mais rápido possível para agilizar possíveis abordagens de prevenção e tratamento para combater a COVID-19″, referiu Stephen M. Hahn da FDA.
“Esta poderosa parceria público-privada vai concentrar e agilizar as atividades de I&D necessárias para combater a COVID-19”, referiu Maria C. Freire, Presidente e Diretora Executiva da Fundação para os Institutos Nacionais de Saúde, e acrescentou: “Os setores público e privado vão maximizar as hipóteses de sucesso e vão fornecer um roteiro para gerir preventivamente futuras ameaças”.
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