Exército Europeu defendido por Angela Merkel no Parlamento Europeu

Um Exército Europeu comum demonstraria ao mundo que entre os europeus nunca mais haverá guerra, defendeu, hoje, no Parlamento Europeu Angela Merkel. Um exército complementar à NATO.

Exército Europeu defendido por Angela Merkel no Parlamento Europeu
Exército Europeu defendido por Angela Merkel no Parlamento Europeu. Foto: UE

Angela Merkel no seu discurso no Parlamento Europeu referiu, hoje, ser essencial que a União Europeia seja determinada em áreas como a política externa e de segurança, pois os interesses dos europeus só são “bem defendidos quando atuamos coletivamente”, e “só uma Europa coletivamente empenhada na ação global pode realmente defender aquilo que são os seus interesses e os seus valores.”

A Chanceler alemã indicou: “A época durante a qual podíamos contar com outros já lá vai, nós europeus mais do que nunca devemos assumir as rédeas do nosso destino se quisermos existir enquanto comunidade”. O que “significa que a Europa ao longo prazo deve ter maior capacidade de atuação.”

“Eu propus a criação do Conselho Europeu de Defesa com uma presidência rotativa dos Estados-Membros para que as decisões mais importantes possam ser tomadas rapidamente”, lembrou a Chanceler e acrescentou: “Devemos também criar tropas europeias”, pois “já demos passos importantes na cooperação estruturada na área militar” mas “ devemos trabalhar, desde já, com uma visão de longo prazo para nos dotarmos de um exército europeu.”

“Um exército europeu comum demonstraria ao mundo que entre os europeus nunca mais vai haver guerra” e esclareceu que “não se trata de um exército contra a NATO”, mas de “um exército complementar.”

Angela Merkel indicou: “É muito mais fácil cooperarmos entre nós se em vez de vários exércitos só tivermos um” e “se quisermos ser um parceiro eficiente dos norte-americanos no âmbito da NATO faz mais sentido trabalharmos de mãos dadas”, e acrescentou que “um sistema de armamento integrado” também permite desenvolver “uma política comum de exportação de armas.”