Gaza: em poucas horas dezenas de pessoas mortas e centenas feridas

Os palestinianos vivem em Gaza cercados por doenças, destruição e morte. “Isso é inaceitável”, disse Martin Griffiths, Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência, para Gaza.

Gaza: em poucas horas dezenas de pessoas mortas e centenas feridas
Gaza: em poucas horas dezenas de pessoas mortas e centenas feridas. Foto: © OMS

Depois de na semana passada ter havido na Faixa de Gaza “vislumbre do que pode acontecer quando as armas silenciam. A situação atual em Khan Younis é uma lembrança chocante do que acontece quando isso não acontece”, referiu Martin Griffiths, Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência, para Gaza.

O Martin Griffiths lembrou: “Nos últimos sete dias, reféns foram libertados, famílias foram reunidas e mais pacientes receberam cuidados médicos”, para além disso “o volume da ajuda dentro e através de Gaza aumentou. E embora mal tenha arranhado a superfície do que as pessoas precisam, ainda permitiu que as agências humanitárias fornecessem alguns suprimentos básicos, chegassem a áreas que estavam isoladas há semanas e oferecessem algum descanso a famílias profundamente traumatizadas”.

Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência, para Gaza, referiu: “Hoje, em questão de horas, dezenas de pessoas foram mortas e feridas. As famílias foram instruídas a evacuar novamente. As esperanças foram frustradas.”

“Quase dois meses após o início dos combates, as crianças, mulheres e homens de Gaza estão todos aterrorizados. Eles não têm nenhum lugar seguro para ir e muito pouco para sobreviver. Eles vivem cercados por doenças, destruição e morte”.

“Isso é inaceitável”, referiu Martin Griffiths, e acrescentou: “Precisamos de manter e desenvolver o progresso na prestação de ajuda. Precisamos que os civis e a infraestrutura de sustentação da vida de que dependem sejam protegidos. Precisamos que os restantes reféns sejam libertados imediata e incondicionalmente. Precisamos de um cessar-fogo humanitário. Precisamos que a luta pare.”