
Os exames de imagiologia por ressonância magnética podem vir a tornar-se mais seguros e eficazes no diagnóstico precoce do cancro, com o trabalho que se propõe desenvolver o investigador Rafael Aroso, do Departamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), depois de ser reconhecido com uma bolsa Marie Skłodowska-Curie, no valor aproximado de 200 mil euros.
“A investigação propõe uma alternativa mais segura aos agentes de contraste atualmente utilizados, que recorrem ao gadolínio, um metal raro. Em alternativa, serão explorados compostos à base de ferro, um metal abundante, sustentável e biocompatível, com potencial para reduzir significativamente os riscos para os pacientes e melhorar a qualidade das imagens”, explicou Rafael Aroso, citado em comunicado da Universidade de Coimbra.
Atualmente integrado no projeto PRR–PRODUTECH R3 e a desenvolver investigação no Laboratório de Catálise & Química Fina do Centro de Química de Coimbra (CQC), coordenado por Mariette Pereira, o investigador Rafael Aroso irá, nos próximos dois anos, colaborar, sob a orientação da professora e investigadora Eva Tóth, no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), em Orleães (França), para atingir os objetivos que considera um mais eficaz diagnóstico do cancro por ressonância magnética.
No entender do cientista “este reconhecimento europeu reforça o papel de liderança da FCTUC e do CQC na investigação de soluções inovadoras e sustentáveis na área da saúde”.













