Nova variante do coronavírus está a propagar-se rapidamente no Reino Unido

Número de internamentos hospitalares e de casos positivos de COVID-19 está a aumentar no Reino Unido. Ministro da Saúde britânico indica que uma nova variante do coronavírus está associada à propagação mais rápida de COVID-19 no sudeste da Inglaterra.

Nova variante do coronavírus está a propagar-se rapidamente no Reino Unido
Nova variante do coronavírus está a propagar-se rapidamente no Reino Unido. Foto: © Rosa Pinto/arquivo

No Reino Unido, o Ministro da Saúde e Assistência Social, Matt Hancock, indicou na Câmara dos Comuns que a média diária de internamentos hospitalares no país é de 13%. E que os números mais recentes mostram que a média de casos positivos de COVID-19 diários aumentou 14% na última semana. Com aumento acentuado no Sul do País de Gales, em Londres e nas regiões do leste e sudeste da Inglaterra.

O governante britânico referiu que também se observam aumentos noutras partes da Europa, em países como a Suécia, onde quase todas as camas de Cuidados Intensivos em Estocolmo estão ocupadas, e na Alemanha, onde foram anunciadas novas restrições mais duras no fim-de-semana, e na Holanda, onde também foram anunciadas novas medidas.

Assim, até que possamos vacinar um número suficiente de pessoas vulneráveis ​​e garantir que recebam a segunda dose para que fiquem protegidas, devemos agir para suprimir este vírus, reforçou Matt Hancock.

Nova variante do coronavírus

O Ministro da Saúde informou na Câmara dos Comuns que nos últimos dias, foi identificada uma nova variante do coronavírus que pode estar associada à disseminação mais rápida no sudeste da Inglaterra. A análise inicial sugere que esta variante está a crescer mais rápido do que as variantes existentes.

Atualmente já foram identificados mais de 1.000 casos de infeção com a nova variante, predominantemente no sul da Inglaterra, embora os casos tenham sido identificados em cerca de 60 diferentes áreas e os números estão a aumentar rapidamente.

Matt Hancock esclareceu que variantes do coronavírus semelhantes foram identificadas noutros países nos últimos meses, e que foi notificada a Organização Mundial da Saúde sobre esta nova variante.

Entretanto, o ministro referiu que neste momento não há nada que sugira que esta variante provoque uma maior gravidade da doença e que não responda a vacina COVID-19.