Em setembro de 2025 foram registados níveis mais altos de atividade espacial, com alertas de reentrada descontrolada e de colisão mais altos do que em agosto. No entanto, os níveis gerais de risco ficaram abaixo da média móvel de 12 meses, indica relatório do Centro Nacional de Operações Espaciais, do Ministério da Defesa do Reino Unido.
Todos os serviços de alerta e proteção do Centro Nacional de Operações Espaciais funcionaram no durante todo o período tendo se verificado um aumento de 15% no número de objetos que reentraram na atmosfera da Terra, monitorados pelo Centro Nacional de Operações Espaciais, em comparação com o mês de agosto.
Dos 39 objetos que reentraram na atmosfera da Terra, 35 eram satélites e quatro eram corpos de foguetes. Assim, considerando dados de outubro de 2024 a setembro de 2025, verificamos que em outubro foram 35, novembro, 47, em dezembro, 83, em janeiro, 115, em fevereiro foram 129, março, 85, abril, 92, maio, 64, junho: 55, julho: 52, agosto: 34, setembro: 39
Do relatório verifica-se que “os riscos de colisão com satélites licenciados no Reino Unido foram maiores em setembro, com um aumento de 58% em comparação a agosto, causado por mais interações entre objetos licenciados no Reino Unido e outras naves espaciais ou detritos nos 30 dias anteriores.” Ou seja: em outubro foram 3.181, em novembro foram 2.722, em dezembro, 2.142, janeiro foram 2.694, fevereiro foram 2.567, março, 2.588, abril, 2.620, em maio 1.546, em junho 1.259, em julho 1.038, em agosto 971 e em setembro foram 1.537.
Sobre o número de objetos no espaço verificou-se que a população em órbita aumentou em setembro, com uma adição líquida de 159 objetos ao Catálogo de Satélites dos EUA. Assim, o total de objetos no espaço era em outubro de 2024, de 29.724, em novembro de 29.883, dezembro de 29.934, em janeiro de 2025 de 30.062, em fevereiro de 30.093, em março de 30.187, em abril de 30.315, em maio de 30.566, em junho de 30.892, em julho de 31.102, em agosto de 31.357 e em setembro de 31.516.
